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Polícia

Bando dá calote de R$ 18 milhões no governo de MS com venda de bebidas

Operação cumpriu mandados em Mato Grosso do Sul, Goiás e São Paulo, nesta terça-feira (22)

Publicada em 22/10/2024 às 22:51h - Redação

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Bando dá calote de R$ 18 milhões no governo de MS com venda de bebidas
Depósito utilizado pelo bando criminoso  (Foto: DRACCO)

Empresa de bebidas alcoólicas com sede em Paranaíba deu um calote de aproximadamente R$ 18 milhões aos cofres públicos de Mato Grosso do Sul, sonegando impostos através de notas fraudulentas emitidas por empresas de fachada do estado de Goiás.

Os responsáveis pelo esquema foram identificados em operação do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), realizada nesta terça-feira (22), e devem responder pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.

A investigação segue reunindo elementos para corroborar os pedidos de bloqueio dos bens dos investigados e, dessa forma, restituir os recursos ao poder público. Os nomes dos investigados não foram divulgados.

“Última Dose”

A força-tarefa desta terça-feira (22) contou com a participação da Sefaz (Secretaria Estadual de Fazenda), que identificou as irregularidades e acionou o departamento especializado.

Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão: três no Estado de Mato Grosso do Sul, na cidade de Paranaíba, um em Goiás (Itajá) e outro em São Paulo (São José do Rio Preto). Entretanto, ninguém foi preso.

Os mandados visam coletar mais provas e informações que ajudem a desarticular o esquema criminoso.

De acordo com o superintendente de administração tributária da Sefaz, Bruno Bastos, as empresas de fachada, conhecidas como “noteiras”, emitiam notas fiscais falsas para burlar a Receita Federal e enviar as bebidas destiladas para Mato Grosso do Sul sem pagar impostos, como o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços).

Estima-se que as empresas em MS, GO e SP movimentaram aproximadamente R$ 90 milhões; só as noteiras emitiram R$ 44 milhões em notas fiscais.

Documentos apreendidos. (Foto: Alysson Maruyama)

Alysson Maruyama e Adriano Fernandes/Redação-PP










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