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Conhecida como 'Rodovia da Morte', BR-163 registra 3° acidente grave em três dias

Novo acidente ocorreu na manhã desta segunda-feira (8), envolvendo 3 veículos; apesar da gravidade, não houve mortes

Publicada em 08/07/2024 às 19:14h

por Redação


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Conhecida como 'Rodovia da Morte', BR-163 registra 3° acidente grave em três dias
Conhecida como \'Rodovia da Morte\', BR-163 registra 3° acidente em três dias  (Foto: Edição MS)

Conhecida como 'Rodovia da Morte', a BR-163 registrou o 3° acidente em três dias. Nesta segunda-feira (8). Uma camionete Toyota Hillux, ocupada por moradores de Pedro Gomes, ficou destruída ao se chocar com um caminhão baú, outra carreta bitrem tanque, também sofreu danos de grande monta.

O acidente aconteceu quando a carreta seguia no sentido norte e teria invadido a pista contrária.

Para evitar a colisão frontal  Eli de Souza, 72 anos, motorista do caminhão baú que trafegava na direção oposta, desviou para o lado, mas não conseguiu evitar o choque lateral. 

Logo atrás, a camionete que vinha atrás também foi atingida e capotou várias vezes, parando nas margens da rodovia. Apesar da gravidade todos usavam equipamentos de segurança e ninguém ficou ferido, apesar do utilitário ter ficado destruído. 

O motorista do tanque, carregado com óleo S10, Esmael Miranda dos Santos, de 40 anos, chegou a ficar preso nas ferragens, mas foi removido sem fraturas, apenas com escoriações leves. 

Já o motorista da camionete, Adeval Antônio dos Santos, de 61 anos, disse que foi um milagre. No veículo também estavam Valdenice Batista Rocha e uma criança de três anos. Todos saíram ilesos. 

Com o acidente, o caminhão baú ficou atravessado na pista de rolamento, entretanto, o tráfego não foi interrompido. A CCR MSVia ficou responsável por reorganizar o fluxo, pelas estradas laterais. Mesmo com o auxílio, a equipe pede para que os motoristas redobrem a atenção nas proximidades do quilômetro 731, até a rodovia ser totalmente liberada.

Outros acidentes 

Entre as madrugadas de sábado e domingo (06 e 07 de julho) sete pessoas morreram em Mato Grosso do Sul em trechos distintos da BR-163, que possui 847 quilômetros de extensão. 

Na madrugada deste domingo, quatro rapazes que estavam em um pálio morreram próximo ao km 300 da rodovia, sendo que - como os bombeiros precisaram recortar o carro devido à gravidade da batida - a quarta e última vítima demorou a ser identificada. 

Esses quatro se somam às três vítimas do acidente no anel viário de Campo Grande, que aconteceu ainda na madrugada de sábado (6), que coincidentemente também estavam em um carro de passeio e se choraram contra uma carreta. 

Rodovia da morte 

Dados do painel da Confederação Nacional do Transporte (CNT) sobre acidentes rodoviários mostram que em quatro anos, entre 2018 e 2022, o número de mortes na BR-163 só no Estado de Mato Grosso do Sul aumentou mais de 39%. 

Números compilados de 2018 mostram que no Mato Grosso do Sul e na Região Centro-Oeste, a BR-163 ainda mantinha o título de "rodovia que mais mata", sendo que a privatização de 2013 buscava tirar o título macabro do trecho. 

Cerca de dois anos após a privatização, os números de 2015, de fato, apontavam para uma queda de mais de 50% nas mortes, com a PRF indicando que os 64 óbitos de 2014 haviam caído para apenas 30 em 2015. 

Em 2022, tanto na Região Centro-Oeste quanto em MS, a 163 mantinha o título de "rodovia em que mais se morre", contabilizando 159 mortes ao nível regional, das quais 53 aconteceram em território sul-mato-grossense da BR. 

Entre janeiro e fevereiro deste ano, se comparado com o período homólogo de 2023, o número de mortos nessa BR já tinha crescido 17% e, se contabilizado os quatro primeiros meses, metade das mortes em rodovias tinham acontecido na 163.

Do leilão feito em 2014, para escolher uma administradora dos 845 km da rodovia, entre Mundo Novo, na divisa com o Paraná, com Sonora, fronteira com Mato Grosso, a CCR MSVia deveria duplicar 842 quilômetros. 

Entretanto, apenas cerca de 155 km da BR-163 foram duplicados, sendo que a última obra de duplicação tem registros datados de 2017.

Alicia Miyashiro/CorreioDoEstado

** Com informações de Leo Ribeiro










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