Luiz Bartolo Louveira, de 56 anos, morreu ao colidir com um caminhão, ao tentar ultrapassar uma carreta, na manhã desta quinta-feira (25), na BR-262, trecho entre Indubrasil-Terenos, situado a 20 quilômetros de Campo Grande.
O motociclista teve o pé decepado durante a ultrapassagem indevida e funcionários da PAX estão no local em busca desta parte do corpo.
Os passageiros do caminhão ficaram gravemente feridos e foram encaminhados para o hospital.
Conforme apurado pela reportagem, o motociclista seguia sentido Terenos-Campo Grande, quando tentou ultrapassar uma carreta. Neste momento, um caminhão vinha no sentido contrário e colidiu com a moto.
O condutor do caminhão tentou desviar da moto, mas perdeu o controle da direção e foi parar no acostamento da rodovia. A motocicleta permaneceu no centro da pista. Ambos veículos ficaram destruídos.
Manchas de sangue no asfalto. Foto: Marcelo Victor
O trânsito ficou lento no local. O congestionamento foi de três quilômetros e durou três horas. Polícia Rodoviária Federal, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Corpo de Bombeiros Militar e Pax estiveram no local do acidente para os procedimentos de praxe.
Motociclista, de 66 anos, morreu ao colidir com um caminhão de combustível, na tarde desta quarta-feira (24), no cruzamento das ruas Thomás Edson e Estevão Capriata, na Vila Progresso, em Campo Grande.
Ele chegou a ser levado para a Santa Casa de Campo Grande, mas não resistiu aos ferimentos graves e faleceu no local.
Já no último domingo (21), uma criança de 3 anos também morreu, ao ser atropelada por um motociclista, que fugiu do local sem prestar socorro, no bairro Paulo Coelho Machado, também na Capital.
Na ocasião, o menino brincava na frente de casa, e familiares relataram que o motociclista que o atropelou estava “empinando” a moto, momentos antes. A criança foi socorrida, mas também não resistiu aos ferimentos.
De acordo com a Gerente de Educação para o Trânsito, Ivanise Rotta, os condutores de motos possuem dois fatores que contribuem para mortes: velocidade e vulnerabilidade de um pedestre.
“Por que morre mais motociclista? Porque ele estando certo, estando errado, se envolvendo em acidente, vai levar a pior. Então ele é o nosso grupo de vítimas, é o mais vulnerável. O motociclista tem a vulnerabilidade de um pedestre, só que tem a velocidade associada e o nosso principal fator de risco hoje é a velocidade”, disse Rotta.
Naiara Camargo e Maria Eduarda Fernandes/CorreioDoEstado