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Homem é preso com 27 equinos que virariam 'mortadela e linguiça' no Paraguai

Animais tinham lesões de pisadura (machucados) de arreio/sela, nas ancas, algumas dessas feridas, inclusive, em cicatrização recente

Publicada em 18/02/2024 às 17:21h

por Redação


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Homem é preso com 27 equinos que virariam 'mortadela e linguiça' no Paraguai
Ministério da Agricultura e Pecuária frisa que alimentos fruto de contrabando, produzidos com carnes de animais doentes, podem trazer sérios riscos à saúde da população em geral  (Foto: Reprodução/PCMS)

Na madrugada deste domingo (18), próximo à Aral Moreira, 27 equinos que virariam "mortadela e embutidos de cavalo" no Paraguai foram apreendidos e o responsável, que realizava cerca de quatro viagens dessa por mês, foi preso. 

Através da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (Decon) e Agência Estadual de defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), a Polícia Civil abordou o caminhoneiro de 48 anos no km 50 da Rodovia MS – 386, em frente à Escola Municipal Maria de Lourdes Fragelli, por volta das 04h30, no Distrito de São Luiz, município de Aral Moreira–MS. 

Importante frisar que esse trabalho é a sequência de uma abordagem feita com o apoio da Polícia Militar no dia 04 deste mês. Na ocasião o motorista do caminhão boiadeiro foi parado transportando 28 animais, fato esse registrado na 1ª DP de Ponta Porã.

Já na manhã de hoje (18), dos 27 animais apreendidos, 14 eram machos e 13 fêmeas, sendo que, conforme os médicos veterinários da Iagro, esses equinos estavam "extremamente debilitados" por serem "pangarés" refugados de fazendas na região de Potirendaba (SP). 

Aos policiais, o motorista informou que após comprar os equinos por R$ 300 cada, e carregar os animais próximo ao município de Ribeirão Preto, levaria a carga até um assentamento no Paraguai. 

No país vizinho esses animais seriam usados como "matéria-prima" na fabricação dos mais diversos embutidos, que vão de linguiças a salames, até mortadelas, entre outros produtos de origem animal, aponta a polícia civil. 

Risco à saúde

Ainda, como descreveram os veterinários da Iagro, os animais apresentavam lesões de pisadura (machucados) de arreio/sela, nas ancas, algumas dessas feridas, inclusive, em cicatrização recente.

Além disso, o modo como esses animais eram transportados também contraria as chamadas boas práticas de manejo em transporte, que são padronizadas e recomendadas pelo Ministério da Agricultura. 

Conforme verificado pelos policiais, esses equinos estavam em uma gaiola metálica, sem o devido piso emborrachado, o que pode ser caracterizado como indício de maus-tratos. 

Diante disso, o motorista do caminhão foi apresentado na 1ª Delegacia de Ponta Porã, onde a autoridade policial determinou que fosse lavrada sua prisão em flagrante. 

Como esclarecem as autoridades da vigilância, esses alimentos não trazem especificado nos rótulos que a carne de equinos é empregada na composição. 

Ainda, o Ministério da Agricultura e Pecuária frisa que alimentos fruto de contrabando, sem registro junto ao MAPA, produzidos com carnes de animais doentes podem trazer sérios riscos à saúde da população em geral.

**(Com assessoria)

Leo Ribeiro/CorreioDoEstado










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