Depois da apreensão de cerca de cem toneladas de maconha ao longo de dois anos, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal de Santa Catarina desencadearam nesta terça-feira (21) uma operação para sequestrar bens e prender chefes de uma quadrilha que tem bases também em Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte e no Rio Grande do Sul.
A pedido da Polícia Federal, a Justiça emitiu 29 mandados de prisão e 28 mandados de busca e apreensão nos quatro estados. Conforme a investigação, as drogas entravam no Brasil por Ponta Porã, onde foram presas duas pessoas nesta terça-feira, e eram levados para depósitos em Florianópolis ou cidades próximas.
A quadrilha começou a ser desmantelada após a apreensão de um caminhão com 24 toneladas de maconha em Santa Catarina, em julho de 2021. A droga estava em meio a um carregamento de milho. Segundo a polícia, a carga tinha como destino a cidade de Palhoça, na grande Florianópolis. Na época, o caso foi a maior apreensão daquele ano no Estado.
Além dos mandados de prisão, a justiça também autorizou o sequestro de 21 imóveis, 39 veículos, uma lancha, um jet ski e o bloqueio de contas bancárias de 51 alvos da investigação (entre pessoas e empresas). Além disso, foram determinadas medidas cautelares como monitoramento eletrônico contra 15 investigados.
No total, o valor dos bens bloqueados pela investigação é de quase R$ 30 milhões. Ao longo dos últimos dois anos, as forças de segurança prenderam oito pessoas e apreenderam cerca de 100 toneladas do entorpecente despachado pelo mesmo gruo. Segundo o delegado da PF, Israel Castilho, os tijolos da droga apreendida, empilhados, alcançariam uma altura de cinco quilômetros.
Dinheiro apreendido pela PF nesta terça-feira
No total, o valor dos bens bloqueados pela investigação é de quase R$ 30 milhões. Ao longo dos últimos dois anos, as forças de segurança prenderam oito pessoas e apreenderam cerca de 100 toneladas do entorpecente despachado pelo mesmo gruo. Segundo o delegado da PF, Israel Castilho, os tijolos da droga apreendida, empilhados, alcançariam uma altura de cinco quilômetros.
A contabilidade e a distribuição da maconha também ocorria a partir da Grande Florianópolis, segundo a investigação. Conforme a PF, os investigados vão responder por tráfico transnacional de drogas, organização criminosa, tráfico de armas e lavagem de dinheiro, crimes cujas penas somadas podem chegar a 30 anos de prisão.
Imagens divulgadas pela PF revelam que nesta terça-feira foi apreendido grande volume de dinheiro e pelo menos oito armas de cano longo, entre elas fuzis, e duas de cano curto.
Neri Kaspary/CorreioDoEstado
