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Polícia

Policiais civil e militar são presos suspeitos de roubo de cabelo na fronteira

Carregamento era avaliado em cerca de R$ 150 mil e tinha vindo da Bolívia

Publicada em 18/07/2023 às 16:35h

por Redação


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Policiais civil e militar são presos suspeitos de roubo de cabelo na fronteira
A Corregedoria da Polícia Civil vai acompanhar o caso.  (Foto: Arquivo/Receita Federal)

Um policial civil e outro militar, que estão na ativa, são investigados por participação em um roubo de carregamento de cabelos humanos vindos da Bolívia para o Brasil. O caso aconteceu nesta segunda-feira (17) à tarde. A vítima fazia o transporte do material, avaliado em R$ 150 mil, e foi abordada quando já tinha entrado no país e estava na região da parte alta de Corumbá. Ao menos três pessoas estavam envolvidas no assalto.

Depois que os cabelos humanos foram roubados, a vítima procurou socorro e conseguiu encontrar uma viatura da Polícia Militar em ronda pelo bairro. Houve averiguação e o veículo onde estavam as três pessoas que participaram do roubo acabou sendo localizado. A interceptação aconteceu na rua Vinte Um de Setembro.

Dentro do carro que foi usado para a fuga dos criminosos estavam um policial militar e um policial civil, além de um outro homem que já tem passagens policiais. Na abordagem, os policiais acabaram identificando-se como integrantes de forças de segurança pública, porém houve a localização de objetos usados no roubo e os cabelos humanos.

De acordo com a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, o PM estava lotado no Batalhão de Corumbá e foi preso em flagrante por roubo. A Polícia Civil foi questionada sobre o caso e informou que posteriormente vai divulgar uma nota sobre o caso.

“O policial (militar) estava lotado em Corumbá, mas em virtude da prisão em flagrante está sendo conduzido para o Presídio Militar Estadual, em Campo Grande. Na sequência, será aberto um procedimento interno para apurar se as ações específicas do policial militar ensejam infrações militares e ou disciplinares”, divulgou a PM, em nota oficial.

As investigações corporativas podem durar entre 20 e 60 dias e a conclusão vai ser encaminhada para o Poder Judiciário para que seja feito o julgamento. Enquanto isso, o PM segue preso, mas pode recorrer judicialmente para responder em liberdade.

Conforme apurado, o policial civil envolvido no caso também deve ser transferido para Campo Grande. A Corregedoria da Polícia Civil vai acompanhar o caso. O servidor público atuava na Primeira Delegacia de PC de Corumbá.

Além dos procedimentos internos, inquérito policial foi instaurado para averiguar a ligação dos três homens presos e tentar identificar quem seria o comprador deste material. Perícia também vai ser realizada para averiguar provas. As armas possivelmente utilizadas no crime foram apreendidas. Os agentes de segurança pública estavam armados e ao menos um deles portava arma fornecida pelo Estado de Mato Grosso do Sul.

O cabelo que era transportado tinha nota, mas a Polícia Civil também vai verificar a entrada legal do produto no Brasil. O transporte de cabelo humano na fronteira do Brasil com a Bolívia é comum. A Receita Federal acompanha o processo de importação desse material e o que é ilegal acaba apreendido. Em maio deste ano, por exemplo, 20 kg de cabelo humano foram doados pela Alfândega da Receita Federal à Rede Feminina de Combate ao Câncer. Esse total foi avaliado em R$ 146.531,72.

Rodolfo César/CorreioDoEstado










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