Entre a última quarta-feira (5) e o início da manhã desta segunda-feira (10), quando realizou a Operação Semana Santa, a PMA/MS (Polícia Militar Ambiental de Mato Grosso do Sul) contabilizou nove autuações por infrações ambientais. O número é 70% menor em comparação ao resultado do mesmo período do ano passado, quando foram registradas 30 ocorrências.
Das autuações deste ano, seis foram relativas à pesca, sendo que uma pessoa foi presa por pesca predatória e cinco por pescar sem licença. O número foi maior no ano passado, quando 21 pessoas foram autuadas. "Pescar sem a licença ambiental e falta de licença não é crime, mas somente infração administrativa", esclareceu a PMA/MS em nota que acompanha o balanço da operação.
O montante de multas aplicadas, como reflexo da redução de infrações, caiu 95% em comparação à operação de 2022. No ano passado, o montante foi R$ 77,2 mil ante R$ 38,4 mil deste ano. "Apesar de número muito inferior, o objetivo das operações é sempre reduzir, evitando que os infratores consigam degradar o ambiente", afirma ainda a PMA/MS.
Cresceu apenas a quantidade de pescado apreendido: foram 360 kg nesta operação e 210 kg na operação anterior. Segundo a PMA, a quantidade era carregada por apenas um pescador no município de Coxim.
Outras ocorrências - Com relação a outras autuações por ocorrências ambientais além da pesca, na operação de 2023, três pessoas foram autuadas, sendo um por transporte de produtos perigosos; um por caça, com abate de duas aves da espécie mutum, ameaçada de extinção; e o último por porte de motosserra sem a licença de porte e uso.
Para efeito comparativo, na operação de 2022, houve dois autuados por desmatamento; um autuado por crime contra a fauna fazendo uso de minhocuçus irregulares; três por degradação de áreas de preservação permanente; um por poluição, que lançou efluentes no rio Botas; um por maus tratos; e outro por abertura de estrada sem licença ambiental.
Equipe - Trabalharam na operação Semana Santa 310 policiais, além de todos os comandantes das 27 subunidades da PMA.
Cassia Modena/CampoGrandeNews
