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Em operação contra furto e receptação, polícia apreende 600 kg cobre e prende seis pessoas

Material foi avaliado em 24 mil, mas prejuízo é maior à sociedade, dizem delegados

Publicada em 26/01/2023 às 19:18h

por Redação


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Em operação contra furto e receptação, polícia apreende 600 kg cobre e prende seis pessoas
Cerca de 600 quilos de cobre foram apreendidos durante operação em Campo Grande  (Foto: Divulgação / Polícia Civil)

Seis pessoas foram presas e cerca de 600 quilos de cobre foram apreendidos pela Polícia Civil, nesta quinta-feira (26), em Campo Grande.

A açaõ faz parte da Operação "Vastum II”, desencadeada hoje para combater crimes de furto e receptação de cobre, que causam enorme prejuízo aos órgãos públicos, às concessionárias dos serviços de iluminação e comunicação e à população em geral.

O delegado Wellington de Oliveira, diretor do Departamento de Polícia Civil (DPC), explicou que, além dos fios de cobre, também são furtados hidrantes, hidrômetros e tampas de bueiro.

Hoje, foram empregados 120 policiais e 30 viaturas nas sete regiões da cidade para cumprimento dos mandados.

“Até o momento nós temos 600 quilos de fio de material apreendido e seis pesssoas presas”, disse o delegado.

Dos seis presos, foram dois em cumprimento de mandados de prisão e quatro em flagrante, sendo duas por estarem com uma moto furtada.

O balanço é parcial, pois as ações ainda seguem, com equipes nas ruas.

No total, há 54 investigados.

“Nós temos perfis variáveis. A tipologia desse formato de crime ele é feito assim, o cara ele vai, ele furta, aí ele passa para alguém ou ele mesmo queima, depois repassa para um receptador que tem capacidade financeira de comprar esse material, esse receptador junta e revende para uma empresa", disse.

"Temos desde a receptação culposa, que é quando a pessoa vacilou, todo mundo sabe que não pode comprar, mas em locais onde compra sucata, aí estamos diante de receptação qualificada dolosa, com pena que varia de 1 a 8 anos", explicou.

De acordo com a Polícia Civil, a operação começou na noite de quarta-feira (25), pois os criminosos costumam queimar o cobre no período noturno.

No entanto, o delegado ressalta que o modus operandi muda conforme flagrantes ocorrem.

“Nós fomos nos locais onde possivelmente seriam identificadas pessoas que estavam queimando fios, mas eles mudam, não fazem mais uma grande quantidade, porque se for pego perde tudo, então vai mudando”, disse.

Além da operação de hoje, o serviço de inteligência da Polícia Civil mantém trabalho constante para identificar locais importantes onde possam estar ocorrendo crimes.

Os pontos levantados são averiguados mesmo fora da operação, mas a operação foi desencadeada devido a um aumento de casos, como forma de inibir esse tipo de crime.

Na semana passada, um homem foi indiciado por furto de cobres. Ele já responde criminalmente por 11 crimes da mesma natureza.

"É um crime continuado e a gente identifica que há um aumento por diversos fatores. Um dos fatores é a facilidade em vender. Então a grande preocupação nossa é que esse tipo de crime seja inibido, porque eles vão continuar acontecendo por conta até mesmo da disposição do material", disse.

"Então, precisa ser aumentada também a fiscalização por parte de vários órgãos", completou.

O mapeamento da Polícia Civil aponta que os crimes costumam se concentrar em algumas regiões, agrupado em locais onde há facilidade de "furtar e vender", sendo a região do Anhanduizinho a com maiores ocorrências.

Prejuízos

Conforme Wellington de Oliveira, o preço médio do cobre varia de lugar para lugar, mas, em média, é de R$ 40 o quilo.

Dessa forma, os 600 quilos apreendidos hoje foram avaliados em cerca de R$ 24 mil.

O delegado ressalta ainda que, além do valor do material, o prejuízo é maior pois o furto dos itens de cobre causam uma série de transtornos, como ruas sem iluminação, falta de acesso à internet, bueiros sem tampas que podem causar acidentes, entre outros.

O diretor do Departamento de Polícia Especializada (DPE), Edilson dos Santos, também afirma que o prejuízo é gerado para toda a sociedade.

"Isso causa um prejuízo para sociedade como um todo, seja na na na falta de iluminação pública, na falta de internet, de sinal de telefonia, na falta de sinalização que pode ocorrer acidente até com morte. Então é incapulável o prejuízo que causa", pontuou.

Operação Vastum II

Esta é a segunda fase da Operação Vastum. O nome se refere à sucata em Latim. 

A operação Vastum teve sua primeira parte deflagrada em maio do ano passado, quando a polícia apreendeu 976 quilos de cobre e prendeu seis pessoas em flagrante. 

Os crimes relacionados a furtos de fios de cobre não são recentes em Campo Grande e vêm causando grandes prejuízos. 

Conforme já noticiado pelo Correio do Estado, à época da primeira etapa, o objetivo das ações é justamente coibir os crimes de furto e receptação de fios de cobre e outros materiais que contenham tal metal, que teve o preço valorizado nos últimos tempos.

Denúncias anônimas podem ser feitas através do site da Delegacia Virtual da Polícia Civil.

Glaucea Vaccari - Valesca Consolaro/CorreioDoEstado










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