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Maracaju: Vereadores presos por porte ilegal de arma pagam fiança e são liberados

Hélio Albarello (MDB) e Laudo Sorrilha Brunet (PSDB) foram presos durante operação Dark Money nesta 4ª feira

Publicada em 07/12/2022 às 14:43h

por Redação


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Parte do dinheiro apreendido pelo Dracco com um dos vereadores.  (Foto: PCMS)

Os vereadores  Hélio Albarello (MDB) e Laudo Sorrilha Brunet (PSDB), presos durante a operação Dark Money, na manhã desta quarta-feira (7), foram liberados após o pagamento de fiança. Eles foram atuados em flagrante por porte irregular de arma de fogo por equipe do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul.

Os parlamentares estão entre os oito atuais vereadores afastados pela Justiça no âmbito da operação que investiga pagamento de mensalinho em troca de apoio na gestão do ex-prefeito Maurilio Azambuja (MDB). Durante os mandados de busca cumpridos nesta quarta, eles foram flagrados com armamento ilegal e levados para a delegacia para serem autuados. O filho de Hélio, Marlon Cambuy Albarello, também foi preso em flagrante por porte ilegal de arma.

Ao todo foram apreendidos quatro revólveres, duas pistolas e duas espingardas. Com Laudo foram encontrados dois revólveres, sendo um calibre 38 e outro 22, mais 29 munições calibre 38 e 22 munições calibre 22, para ele foi arbitrada a fiança de R$ 24.240. Já com Hélio foi apreendido um revólver calibre 38 e mais nove munições, neste a caso a fiança foi de R$ 2.424.

Com Marlon a polícia encontrou uma pistola 380, um revólver 38 e um rifle calibre 22 e munições dos calibres 380, 38, 22 e 12. Ele também foi liberado após pagar fiança de R$ 24.240. Uma quarta pessoa também foi presa. O nome não foi divulgado, mas ele é apontado como marido de uma das “laranjas” do esquema.

Foram apreendidos ainda 13 veículos. Com um dos vereadores foram encontrados R$ 100 mil em espécie e mais de R$ 1 milhão em cheques. Segundo divulgado pela Polícia Civil, os investigados levavam uma vida de luxo e um deles chegou a viajar recentemente para as Ilhas Maldivas e Dubai, que pelas pesquisas, custou mais e R$ 100 mil.

Cheques apreendidos somavam R$ 1 milhão. (Foto: Divulgação | PCMS)

Desvio milionário – A Operação Dark Money começou em 2021 e investiga desvios de pelo menos R$ 23 milhões do cofre público de Maracaju através de conta clandestina, aberta em nome da prefeitura sem conhecimento ou auditoria dos órgãos de controle.

Segundo o Dracco, o esquema foi montado nos dois últimos anos da gestão do ex-prefeito Maurilio Azambuja (MDB). Os vereadores e ex-vereadores alvos da atual fase da operação são acusados de receber propina mensal para não investigar as irregularidades e para votar a favor de projetos de interesse do Executivo.

Em apenas um ano, segundo a polícia, os pagamentos identificados aos vereadores chegaram a R$ 1.374.000,00. No cargo de presidente da Câmara, Hélio Albarello teria recebido a maior parte. Os pagamentos eram feitos em cheques e dinheiro vivo, estratégia utilizada para dificultar a fiscalização e o rastro do dinheiro.

Operação - Deflagrada em setembro de 2021, a operação Dark Money chegou nesta quarta-feira à sua 3ª fase. Ao todo já foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão, que tiveram como alvo os vereadores investigados, nas cidades de Maracaju e Rio Brilhante.

Também foram alvos da investigação pessoas interpostas que foram usadas pelos parlamentares para recebimento de vantagens indevidas.  Os vereadores tiveram seus mandatos suspensos e foram determinados o sequestro e indisponibilidade dos bens de todos os investigados.

Colar com letra "M" apreendido com um dos alvos da operação. (Foto: Divulgação | PCMS)

 

Ana Paula Chuva/CGNEWS










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