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Clube de tiro nega relação com o pedreiro com registro de CAC investigado pela PF

O clube não se manifestou acerca do fato de o proprietário também ser um dos investigados no inquérito

Publicada em 17/10/2022 às 09:07h

por Redação


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Divulgação  (Foto: Polícia Federal)

Após reportagem do Correio do Estado divulgar que o clube de tiro Caça Golden Boar seria suspeito de repassar arsenal ao crime organizado, a presidente do local, Ellen Lima de Souza de Andrade, negou, por meio de nota, envolvimento do clube com o pedreiro Narciso Chamorro, 32 anos, investigado pela Polícia Federal. 

O investigado possui registro para adquirir armas legalmente por meio de colecionadores, atiradores desportivos e caçadores (CACs), o qual foi preso preventivamente por ser flagrado, no início deste mês, com um arsenal de equipamentos armamentícios.

No flagrante, a Polícia Federal apreendeu o carro de Narciso Chamorro e, em sua casa, encontraram três pistolas calibre 9 milímetros da marca Glock, todas da Geração 4, sendo duas delas equipadas com “kit rajada” (uma delas com a numeração raspada), e seis carregadores de pistola Glock.

Também foram apreendidos quatro fuzis da marca Imbel, modelo IA2, dos quais três tinham número de série e um estava com a numeração raspada. 

Haviam, ainda, três coletes balísticos com a inscrição “Polícia Civil”, cinco balaclavas (toucas ninja), 116 munições calibre 9 milímetros, 80 munições para fuzil de calibre 7,62 milímetros, um colar de ouro, 16 carregadores de fuzil 7,62 milímetros, além de alguns documentos das armas e caixa de munição. 

Com menção ao Clube de Caça Golden Boar, foi apreendido um boné com o nome do clube gravado. 

Relação com o Clube

Além de ter posse de um boné do Clube de Caça Golden Boar, o pedreiro investigado afirmou, em seu depoimento à Polícia Federal, que seria funcionário de Rodrigo Donavan, proprietário do clube. 

Conforme constatado pela investigação, o pedreiro realmente prestou serviços a Rodrigo, não existindo nenhum vínculo empregatício atual, pelo menos não registrado oficialmente. 

Em nota de esclarecimento, o clube de tiro reforça: “o único vínculo havido entre o clube e o Sr. Narciso foi de prestação de serviços de construção civil, de modo que o uso indevido ou a associação do nome Clube em suas práticas supostamente criminosas serão oportunamente esclarecidas pela Justiça, em quem o Clube deposita sua absoluta confiança”, diz o texto. 

Entretanto, o clube não fez nenhuma menção ao fato de Rodrigo Donovan, proprietário do local, ser um dos investigados pelo inquérito da Polícia Federal. 

Relembre 

A investigação foi deflagrada nesta sexta-feira (14), nomeado por Operação Ópla, cujo intuito é proibir o trânsito e o comércio ilegal de armas como pistolas e fuzis desviados de CACs, armeiros e clube de tiro.

O armamento estaria em nome de laranjas, que poderiam ser controlados por organizações criminosas que comandam crimes violentos, como ataques a casas de comércio e agências bancárias.

A prisão do pedreiro Narciso Chamorro aconteceu no dia 5 deste mês, nas Moreninhas, em Campo Grande, desencadeando o inquérito da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul. 

Em pesquisa nas redes sociais, o Correio do Estado encontrou diversas atividades do Clube de Caça Golden Boar nas cidades de Campo Grande e de Maracaju. 

(Eduardo Miranda colaborou) 

Valesca Consolaro/Correiodoestado










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