Desde 2020 à frente da prefeitura de Maracaju, o prefeito Marcos Calderan (PSDB), contou em entrevista nesta segunda-feira (8), no Papo das Sete – do Bom Dia MS- que o município vai ganhar um Centro de Hemodiálise para atender a população.
Além disso, falou da importância da região da efetivação de projetos ferroviários em Mato Grosso do Sul, como por exemplo a que ligará a região aos portos do estado do Paraná.
De acordo com o prefeito, além da Rota Bioceânica, que vai passar por Maracaju, a Ferroeste é outro empreendimento de alto interesse.
“Estivemos com a ministra do Planejamento [Simone Tebet]. Ela reafirmou esse compromisso e que ela vai sair de Maracajú, sentido Dourados, Cascavel saindo do Porto de Paranaguá. Já estamos até nos preparando, adquirimos uma área para a construção de um novo aeroporto em frente ao local de partida desse ferro oeste, dentro também da rota bioceânica. Temos uma pista de terra antiga e já adquirimos uma nova área com uma pista de 1700 metros asfaltada, com o apoio do governo do estado, que pode até receber boeings e aviões cargueiros, podendo também reativar a Malha Oeste na região”, comentou.
Questionado sobre a necessidade de duas ferrovias na região, o parlamentar que estrategicamente ajudará na escoação da produção na cidade.
“Uma já é bastante, estrategicamente a nova vai partir de um novo ponto distante da malha oeste, se tornando um trevo de carga muito interessante, já que Maracaju é a capital do agronegócio”, afirmou.
Com o aumento nas notificações da dengue no país, Maracaju também teve casos, até agora sem mortes. De acordo com o prefeito, o município sofreu com a falta do “fumacê”.
“Tivemos uma dificuldade, assim como muitos municípios do país, por conta da falta do inseticida fumacê. Ele só pode ser fornecido pelo ministério da saúde e agora que está chegando. As chuvas deste ano também foram um fator para o aumento de casos. Por sorte não tivemos mortes e nem tantas dificuldades”.
Maracaju Marcos Calderan (PSDB) (Foto: Cristiano Arruda)
Durante a campanha à prefeitura, Marcos Calderan (PSDB) firmou compromissos com a construção do Centro de Reabilitação e Fisioterapia, Centro de Odontologia e até a construção do Centro de Controle de Zoonoses.
Na entrevista ao Papo das 7, o prefeito acabou contanto que o município vai passar a ter o próprio centro de hemodiálises para atender pacientes, que fazem tratamento em Campo Grande,
“Estamos até com o projeto dele pronto, caminhando com a licitação com o valor de R$ 4.400 milhões para a construção do centro de hemodiálise. Necessidade grande. Pacientes vêm para Campo Grande, sofrendo durante a viagem. Será um centro muito moderno para atender a população, assim como o centro de zoonoses, exigência do Ministério Público, que vai acontecer”.
Questionado sobre o centro odontológico, ele disse que ainda não foi possível dar andamento, porém o projeto segue em andamento e será encaminhado para o executivo.
Entre as obras está a nova maternidade da região, iniciadas na gestão passada e prestes a ser entregue. Além disso, um espaço para saúde da mulher também foi prometido pela atual gestão.
“Estamos trazendo a Cassems, que era um sonho dos servidores, e que vai incrementar mais a saúde. Além disso, temos apenas um hospital na cidade, que é uma sociedade beneficente que tem o SUS, governo de estado e Maracaju”.
Conforme a explicação de Calderan, o governo estadual passa R$ 1,1 milhão por mês para que funcione com todo o suporte para a população, além de 11 postos de saúde.
Ao citar a cidade a “Capital do Agronegócio”, o chefe do Executivo de Maracaju lembrou que a Patrulha Rural Mecanizada recebeu novos veículos para atuar no campo. Ao todo são 50 veículos à disposição.
“A patrulha dobrou, cuidamos de nossas estradas. As pontes de madeiras todas elas serão trocadas por de concreto. Até o momento já fizemos seis trocas, estamos licitando mais seis. Até o fim do mandato pelo menos metade já estará trocada e deixaremos as outras encaminhadas para a nova gestão. A cidade é uma grande produtora e precisamos ajudar com a escoações de produtos”, finalizou a entrevista.
Cristiano Arruda/RedaçãoPP