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ESTADUAL

MS integra o Centro de Operações de Emergência no combate a Dengue

COE auxilia na definição de diretrizes de vigilância, com o objetivo de ampliar a prevenção e o monitoramento das arboviroses (Dengue, Chikungunya e Zika)

Publicada em 10/01/2025 às 14:31h - Redação

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MS integra o Centro de Operações de Emergência no combate a Dengue
Larvas do mosquito da Dengue  (Foto: Arquivo/Correio do Estado)

Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE), do Ministério da Saúde, foi instaurado para auxiliar os 79 municípios de Mato Grosso do Sul no combate as arboviroses.

O COE auxilia na definição de diretrizes de vigilância, com o objetivo de ampliar a prevenção e o monitoramento das arboviroses (Dengue, Chikungunya e Zika) e orientar ações voltadas à vigilância epidemiológica, laboratorial, assistencial e controle de vetores.

O projeto tem servidores da Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MS).

O COE pode convidar representantes de órgãos públicos e entidades privadas, especialistas e técnicos, para participarem de reuniões, com o objetivo de prestar assessoramento sobre temas específicos relacionados às arboviroses.

DIRETRIZES

Veja quais são as diretrizes do COE, de acordo com o governo de MS:

  • Planejar, coordenar e articular ações de resposta às emergências de saúde pública relacionadas a Arboviroses;
  • Monitorar a situação epidemiológica e entomológica das Arboviroses no território estadual e avaliar e propor medidas de controle, prevenção e mitigação de impactos;
  • Definir as estratégias e procedimentos na esfera estadual para o enfrentamento da situação epidemiológica das Arboviroses, com a finalidade de reduzir os potenciais impactos dessas doenças, por meio de uma resposta coordenada, estruturada, eficiente e oportuna;
  • Apoiar os municípios na estruturação das Vigilâncias em Saúde, bem como realizar o monitoramento, acompanhamento e avaliação de sua atuação;
  • Mobilizar instituições de sua governança e convidar as parceiras para participarem de ações de conscientização e de combate contra o vetor;
  • Estimular a sociedade quanto a importância da atuação de cada cidadão nos cuidados preventivos necessários para evitar a proliferação do mosquito;
  • Avaliar os resultados das ações e estratégias, com o intuito de mantê-las, substituí-las ou aprimorá-las, conforme cada caso;
  • Capacitar profissionais da saúde envolvidos na resposta às Arboviroses e fornecer orientações técnicas para enfrentamento de surtos e epidemias;
  • Desenvolver outras ações inerentes à sua área de atuação, necessárias ao enfrentamento da crise;
  • Analisar dados epidemiológicos, consolidar informações para subsidiar a tomada de decisão e divulgar boletins epidemiológicos e relatórios periódicos.

De acordo com a gerente de Doenças Endêmicas da SES, Jéssica Klener, o Centro de Operações de Emergência em Saúde tem como foco o planejamento, organização, coordenação e controle das medidas a serem adotadas durante a resposta às emergências.

“O COE para Dengue e outras Arboviroses visa fortalecer a capacidade de resposta diante dos desafios de saúde pública, garantindo uma atuação eficaz e coordenada para proteger a saúde da população e evitar casos graves e óbitos”, detalhou.

Em 2025, medicamentos para tratamento sintomático de arboviroses, como dipirona, paracetamol, sais de hidratação e soro fisiológico, serão distribuídos.

“Para 2025, é essencial que continuemos essa colaboração, focando em duas situações específicas. Primeiramente, muitos municípios estão passando por uma nova gestão e têm novos secretários de saúde. Esses profissionais precisam estar integrados ao nosso projeto estadual, garantindo que todos estejam alinhados com as estratégias e metas estabelecidas. Em outra frente, devemos prestar atenção especial àqueles municípios que, por diversos motivos, apresentaram números maiores de casos em 2024 em comparação com o restante do Estado. Um trabalho específico e direcionado será realizado nesses locais, com o objetivo de melhorar os resultados e promover a saúde da população. Com essa abordagem colaborativa e focada, acreditamos que poderemos alcançar resultados ainda mais significativos neste ano”, pontuou o titular da SES.

CASOS, MORTES E VACINAÇÃO

Mato Grosso do Sul registrou 16.229 casos de dengue e 919 de Chikungunya em 2024.

Números ainda apontam que 32 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 17 estão em investigação.

Segundo o documento, 121.368 doses da vacina contra dengue foram aplicadas no Estado.

MS recebeu 207.796 doses do imunizante até o momento.

O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses. A vacinação é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos.

Naiara Camargo/CorreioDoEstado










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