Mais de 90% dos moradores de Mato Grosso do Sul vivem em casas. A informação é referente ao Censo 2022, produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado nesta quinta-feira (12).
No total, a pesquisa levantou 892 mil domicílios ocupados desse tipo, número que representa 91,1% da população.
O segundo tipo predominante no estado foi o “Apartamento”, categoria na qual residem 5,4% da população em 2022. Na terceira colocação, estão “Casa de vila ou em condomínio”, com 3,3% da população.
O resultado obtido também representou a 5º maior taxa nacional de pessoas residindo em casas.
Entre os municípios de Mato Grosso do Sul, destaque para Juti, Figueirão, Angélica e Anaurilândia, que obtiveram 100% de sua população residindo em casas.
Campo Grande e Dourados, no entanto, apresentaram as menores taxas de pessoas morando em casas, com 82,3% e 87,6%, respectivamente.
Já em relação ao tipo "apartamento", Campo Grande se destacou, com 11,5% da população residindo nesta categoria. Dourados aparece em segundo lugar, com 7,6% e, em terceiro, Três Lagoas, com 6,6%.
No âmbito nacional, o destaque do tipo "casa" foi o Piauí, com 95,6% da população residindo nesta categoria - a maior proporção.
O estado nordestino é acompanhado por Tocantins, que obteve 94,1%. Já o Distrito Federal apresentou a menor taxa de pessoas residindo em casas, com 61,2%.
Ainda conforme ao levantamento do IBGE, Mato Grosso do Sul apresentou a 10ª maior taxa nacional de indígenas sem acesso à internet.
Conforme a pesquisa, 40,8% dos indígenas sul-mato-grossenses não possuem conexão de internet em suas moradias.
O índice no estado representa uma proporção abaixo da média nacional, que obteve 61,9% de indígenas com acesso à internet.
Ainda conforme o levantamento, a maior proporção de indígenas sem conexão foi registrada no Acre (71,6%), seguido do Maranhão (65,2%) e Amapá (63,2%).
Já as três Unidades Federativas com menor proporção de indígenas sem acesso à internet foi constatada no Distrito Federal (3%), Espírito Santo (9,9%), e São Paulo (10,8%).
Lucas Caxito/CorreioDoEstado