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Chuva favorece e força-tarefa é desmobilizada no Pantanal após incêndios

Desde janeiro deste ano, mais de 3 milhões de hectares foram queimados no Pantanal, um número alarmante que está próximo do recorde de 2020

Publicada em 13/11/2024 às 18:27h

por Redação


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Clima seco seria um dos principais fatores para a suspensão  (Foto: Reprodução)

Após cinco meses de intensos esforços, chegou ao fim a força-tarefa que atuava no combate aos incêndios no Pantanal.

Em um esforço para evitar que a tragédia se repita, a desmobilização das equipes de combate ao fogo está sendo realizada gradualmente.

O anúncio foi feito nesta quarta-feira (13) por representantes dos órgãos envolvidos, que destacaram a importância da operação e os resultados obtidos.

Desde janeiro deste ano, mais de 3 milhões de hectares foram queimados no Pantanal, um número alarmante que está próximo do recorde de 2020, quando 3,9 milhões de hectares foram devastados.

Nas últimas 24 horas, não foram registrados focos de incêndio na região, uma condição favorável que se repetiu nas últimas semanas e levou à desmobilização das atividades conjuntas.

Bombeiros no combate ao incêndio no Pantanal (Fotos: Álvaro Rezende)

O Corpo de Bombeiros anunciou a desativação de algumas bases, mas ressaltou que o efetivo será mantido em fases, com o foco em garantir a segurança da região.

O Subcomandante Geral do Corpo de Bombeiros, Adriano Rampazo, enfatizou a necessidade de descanso para os militares que estavam em operação por longos períodos.

“Entendemos que a chuva nos últimos dias foram suficientes para isso. Vamos nos preparar para o ano que vem e diminuir a quantidade de militares atuando, muitos deles com mais de 15 dias trabalhando. Então esse momento para ele descansar”.

Subcomandante Geral do Corpo de Bombeiros, Adriano Rampazo.

Bombeiros no meio do fogo no Pantanal. (Foto: Bruno Rezende)

O IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) também fará ajustes na operação.

Brigadistas temporários de outros estados estão sendo dispensados, mas as brigadas em Corumbá, na Reserva Indígena Kadiweu, em Miranda e Aquidauana, permanecerão ativas, garantindo um acompanhamento contínuo da situação.

“O Prevfogo tem os brigadistas contratados pelo IBAMA de forma temporária até 31 de dezembro. Em Mato Grosso do Sul são 150 brigadistas, além de 300 de outros estados. Metade deles já está retornando para seus estados de origem e outra metade em dezembro. Mantenhamos as brigadas em Corumbá que é a brigada especial e as brigadas indígenas na Reserva Kadiweu além de Miranda e Aquidauana”.

Superintendente estadual do Ibama – Joanice Battilani .

Dyego Queiroz e Cristiano Arruda/Redação-PP










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