Apenas 0,6% dos moradores de Mato Grosso do Sul vivem em favelas e comunidades urbanas, é o que apontam os dados divulgados nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os números caracterizam o Estado como o 2º local do país com o menor percentual de moradores nestas localidades.
Segundo o Instituto, os resultados do Censo Demográfico 2022: Favelas e Comunidades Urbanas - Resultados do universo -, apenas 16.678 pessoas vivem nestas condições em MS.
Em São Paulo esse número de moradores salta para 3,6 milhões ao passo que no Rio de Janeiro são 2,1 milhões de pessoas.
Em relação ao percentual de pessoas residentes em Favelas e Comunidades Urbanas de todo o Brasil, o Estado do Amazonas lidera entre todas as Unidades da Federação do País, com (34,7%), seguido pelos Estados do Amapá (24,4%) e do Pará (18,8%).
Além de Mato Grosso do Sul, Goiás, Santa Catarina, Mato Grosso, Roraima e Tocantins, apresentaram menos de 3,0% da sua população residindo em Favelas e Comunidades Urbanas.
Com exceção dos três Estados da Região Norte destacados acima, que apresentavam percentuais de pessoas residentes em Favelas e Comunidades Urbanas no total da população acima do percentual identificado para todo o País (8,1%), nos demais estados, a distribuição dos percentuais não define um padrão.
Na Região Sudeste, por exemplo, enquanto São Paulo apresentou 8,2% da sua população residindo em Favelas e Comunidades Urbanas, Espírito Santo (15,6%) e Rio de Janeiro (13,3%) apresentaram percentual maior que o percentual para todo o Território Nacional.
O Estado de Minas Gerais, por outro lado, apresentou 3,6% da sua população residindo em Favelas e Comunidades Urbanas.
Cabe destacar que por definição do IBGE, favelas e comunidades urbanas são territórios populares originados das diversas estratégias utilizadas pela população para atender, geralmente de forma autônoma e coletiva, às suas necessidades de moradia e usos associados (comércio, serviços, lazer, cultura, entre outros), diante da insuficiência e inadequação das políticas públicas e investimentos privados dirigidos à garantia do direito à cidade.
O censo traz informações sobre o número de favelas e comunidades urbanas, a população residente nestas áreas, além do número de domicílios.
Os dados foram disponibilizados para os recortes geográficos Brasil, Grande Região, Unidade da Federação, Concentração Urbana, Município e Favela e Comunidade Urbana.
Alison Silva/CorreioDoEstado