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Com duas novas mortes, Mato Grosso do Sul tem 121 óbitos por Covid-19

Idosos tinham 70 e 88 anos e possuíam comorbidades pré existentes relacionadas à imunodeficiência e doenças cardiovasculares

Publicada em 22/10/2024 às 23:41h

por Redação


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Com duas novas mortes, Mato Grosso do Sul tem 121 óbitos por Covid-19
Reprodução/Agência Brasil-Tomaz Silva  (Foto: Reprodução/Agência Brasil-Tomaz Silva)

Duas novas mortes por Covid-19 foram divulgadas nesta terça-feira (22) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). De acordo com os dados, as vítimas eram de Campo Grande e Ponta Porã.

Ao todo, MS soma 121 mortes pela doença este ano.

Segundo o boletim epidemiológico, uma das vítimas era mulher e tinha 70 anos e faleceu no dia 17 de outubro, ela possuía comorbidades relacionadas à Imunodeficiência/Imunodepressão.

Já a segunda vítima, era um homem, residente na cidade de Ponta Porã, ele faleceu no dia 18 de outubro e possuía doenças cardiovasculares e neurológicas crônicas.

A primeira morte ocorreu no dia 17 de outubro, quando um idoso de 88 anos, residente em Campo Grande, faleceu no mesmo dia da notificação da doença, ele possuía comorbidades relacionadas à imunodeficiência e imunodepressão.

Já a segunda morte foi registrada no dia 18 de outubro, envolvendo uma idosa de 88 anos que faleceu em Ponta Porã apenas um dia após ser notificado, ela tinha doenças cardiovasculares e neurológicas crônicas

De acordo com os dados apresentados, Mato Grosso do Sul registrou um total de 12.534 casos, sendo 470 desses registros apenas na semana 42.

Vacinação 

Até o momento, foram notificadas 637.037 pessoas com Covid-19 em Mato Grosso do Sul, das quais 11.302 vieram a falecer vítimas da doença. Em âmbito nacional, 38.968.268 pessoas tiveram a doença.

Desde o início da pandemia, foram registrados 713.795 óbitos em todo o território brasileiro.

A cobertura vacinal em Mato Grosso do Sul chegou a 79.46%, com 5.980.579 doses aplicadas. 

Quem tem risco de contrair Covid-19 

Embora qualquer pessoa possa contrair a Covid, alguns grupos permanecem mais vulneráveis a desenvolver formas graves da doença.

Indivíduos com mais de 65 anos, pessoas com comorbidades, como diabetes, hipertensão, doenças respiratórias crônicas, e aqueles com o sistema imunológico comprometido, como pacientes em tratamento de câncer ou com HIV, estão em maior risco.

Gestantes e crianças que nunca se contaminaram nem tomaram a vacina devem tomar precauções adicionais.

O que fazer em caso de sintomas

A qualquer sinal de sintomas de qualquer doença respiratória, como febre, tosse, dor de garganta ou coriza, o uso de máscara e a etiqueta respiratória devem ser adotados:

  • Cobrir nariz e boca com lenço de papel ou antebraço ao tossir ou espirrar. Descartar o lenço usado. 
  • Evitar tocar olhos, nariz e boca com as mãos não higienizadas. Lavar as mãos após o contato. 
  • Manter uma distância mínima de 1 metro de pessoas que estejam tossindo ou espirrando. 
  • Evitar contato físico com pessoas com sintomas gripais. 
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal sem higienização.  

O distanciamento social também é recomendado, evitando contato com outras pessoas, especialmente aquelas em grupos de risco.

É obrigatório testar ? 

Para a população em geral, a testagem não é obrigatória, exceto quando há sintomas graves ou pertencimento a um grupo de risco.

Isso porque pode ser necessário algum tipo de intervenção precoce, como o uso de antivirais disponíveis no SUS (Sistema Único de Saúde).

Por quanto tempo posso transmitir ? 

A transmissão da Covid pode ocorrer por até sete dias após o início dos sintomas, embora a maior parte da transmissão aconteça nos primeiros dias.

O distanciamento é recomendado por pelo menos sete dias, podendo ser estendido para dez dias se os sintomas persistirem ou se houver agravamento do quadro.

Durante esse período, é importante seguir a etiqueta respiratória.

Quem pode se vacinar ?

Em 2024, o Ministério da Saúde estabeleceu que a vacina contra a Covid será aplicada apenas em crianças maiores de 6 meses e abaixo de 5 anos, em idosos com mais de 60 anos e em alguns outros grupos prioritários, como gestantes, pessoas com deficiência permanente ou comorbidades, indígenas, quilombolas e profissionais de saúde.

A restrição de imunização para grupos prioritários é a mesma adotada pela OMS (Organização Mundial da Saúde), com exceção para a inclusão de crianças que, para a entidade, não são prioritárias.

Adultos com menos de 60 anos e que não se encaixem nos grupos prioritários só poderão tomar o imunizante caso não tenham sido vacinados anteriormente ou se tenham recebido apenas uma dose - para completar o esquema primário de vacinação, composto por duas doses com intervalo de 4 semanas.

Que tipo de atendimento procurar no sistema público de saúde ? 

Para casos leves de Covid, a UBS (Unidade Básica de Saúde) é o primeiro ponto de contato, onde podem ser obtidas orientações e realizada a testagem.

Em casos de sintomas mais graves, como dificuldade para respirar ou dor no peito, é aconselhável procurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou pronto-socorro.

Segundo Kfouri, em muitos casos, os sintomas da Covid podem ser semelhantes a outras doenças respiratórias, e a decisão sobre buscar atendimento deve considerar a gravidade e a presença de fatores de risco.

Alicia Miyashiro/CorreioDoEstado










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