Duas novas mortes por Covid-19 foram divulgadas nesta terça-feira (22) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). De acordo com os dados, as vítimas eram de Campo Grande e Ponta Porã.
Ao todo, MS soma 121 mortes pela doença este ano.
Segundo o boletim epidemiológico, uma das vítimas era mulher e tinha 70 anos e faleceu no dia 17 de outubro, ela possuía comorbidades relacionadas à Imunodeficiência/Imunodepressão.
Já a segunda vítima, era um homem, residente na cidade de Ponta Porã, ele faleceu no dia 18 de outubro e possuía doenças cardiovasculares e neurológicas crônicas.
A primeira morte ocorreu no dia 17 de outubro, quando um idoso de 88 anos, residente em Campo Grande, faleceu no mesmo dia da notificação da doença, ele possuía comorbidades relacionadas à imunodeficiência e imunodepressão.
Já a segunda morte foi registrada no dia 18 de outubro, envolvendo uma idosa de 88 anos que faleceu em Ponta Porã apenas um dia após ser notificado, ela tinha doenças cardiovasculares e neurológicas crônicas.
De acordo com os dados apresentados, Mato Grosso do Sul registrou um total de 12.534 casos, sendo 470 desses registros apenas na semana 42.
Até o momento, foram notificadas 637.037 pessoas com Covid-19 em Mato Grosso do Sul, das quais 11.302 vieram a falecer vítimas da doença. Em âmbito nacional, 38.968.268 pessoas tiveram a doença.
Desde o início da pandemia, foram registrados 713.795 óbitos em todo o território brasileiro.
A cobertura vacinal em Mato Grosso do Sul chegou a 79.46%, com 5.980.579 doses aplicadas.
Embora qualquer pessoa possa contrair a Covid, alguns grupos permanecem mais vulneráveis a desenvolver formas graves da doença.
Indivíduos com mais de 65 anos, pessoas com comorbidades, como diabetes, hipertensão, doenças respiratórias crônicas, e aqueles com o sistema imunológico comprometido, como pacientes em tratamento de câncer ou com HIV, estão em maior risco.
Gestantes e crianças que nunca se contaminaram nem tomaram a vacina devem tomar precauções adicionais.
A qualquer sinal de sintomas de qualquer doença respiratória, como febre, tosse, dor de garganta ou coriza, o uso de máscara e a etiqueta respiratória devem ser adotados:
O distanciamento social também é recomendado, evitando contato com outras pessoas, especialmente aquelas em grupos de risco.
Para a população em geral, a testagem não é obrigatória, exceto quando há sintomas graves ou pertencimento a um grupo de risco.
Isso porque pode ser necessário algum tipo de intervenção precoce, como o uso de antivirais disponíveis no SUS (Sistema Único de Saúde).
A transmissão da Covid pode ocorrer por até sete dias após o início dos sintomas, embora a maior parte da transmissão aconteça nos primeiros dias.
O distanciamento é recomendado por pelo menos sete dias, podendo ser estendido para dez dias se os sintomas persistirem ou se houver agravamento do quadro.
Durante esse período, é importante seguir a etiqueta respiratória.
Em 2024, o Ministério da Saúde estabeleceu que a vacina contra a Covid será aplicada apenas em crianças maiores de 6 meses e abaixo de 5 anos, em idosos com mais de 60 anos e em alguns outros grupos prioritários, como gestantes, pessoas com deficiência permanente ou comorbidades, indígenas, quilombolas e profissionais de saúde.
A restrição de imunização para grupos prioritários é a mesma adotada pela OMS (Organização Mundial da Saúde), com exceção para a inclusão de crianças que, para a entidade, não são prioritárias.
Adultos com menos de 60 anos e que não se encaixem nos grupos prioritários só poderão tomar o imunizante caso não tenham sido vacinados anteriormente ou se tenham recebido apenas uma dose - para completar o esquema primário de vacinação, composto por duas doses com intervalo de 4 semanas.
Para casos leves de Covid, a UBS (Unidade Básica de Saúde) é o primeiro ponto de contato, onde podem ser obtidas orientações e realizada a testagem.
Em casos de sintomas mais graves, como dificuldade para respirar ou dor no peito, é aconselhável procurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou pronto-socorro.
Segundo Kfouri, em muitos casos, os sintomas da Covid podem ser semelhantes a outras doenças respiratórias, e a decisão sobre buscar atendimento deve considerar a gravidade e a presença de fatores de risco.
Alicia Miyashiro/CorreioDoEstado