Segundo alerta do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de MS (Cemtec), há riscos de tempestade em todo o Mato Grosso do Sul nos próximos dias, com a mesma força do último temporal em Campo Grande, há duas semanas.
Começando por hoje, quinta-feira (17), o Inmet colocou a tempestade como perigo potencial até o final do dia e engloba todos os 79 municípios, com previsão de chuvas de até 50 mm por dia, acompanhadas de granizo e ventos de 40 a 60 km/h.
Porém, colocam como baixo o risco de “corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de galhos de árvores e de alagamentos”.
Na sexta-feira (18) e no sábado (19), o Cemtec indica um tempo ainda mais instável, com o avanço de uma frente fria decorrente da baixa pressão atmosférica.
Com isso, o favorecimento de “nebulosidade, chuvas, tempestades acompanhadas de raios, rajadas de vento e eventual queda de granizo” deve ganhar força durante o dia. As precipitações podem ultrapassar os 40 mm em 24h.
Acerca da temperatura, nas regiões sul, leste e sudeste do estado estão previstos dias com mínimas entre 19°C e 23°C e máximas de 25°C e 33°C.
Em comparação, nas regiões pantaneiras e sudoeste espera-se um pouco mais de calor, com mínimas de 23°C e 25°C e máximas de 29°C a 34°C, muito parecido com a previsão para a região norte, com mínimas entre 21°C e 24°C e máximas entre 27°C e 34°C.
Já no domingo (20), espera-se um tempo mais firme, com chance de chuva apenas nas regiões centro-norte e nordeste do estado, mas ainda nebuloso e frio, com temperaturas entre 18°C e 30°C, a depender da região analisada.
Ventos de 30 km/h e 50 km/h também estão previstos para o dia.
No caso do real acontecimento do temporal, o Inmet emite instruções do que fazer e não fazer, como:
Campo Grande viu uma das maiores tempestades do ano na cidade, com ventos de até 85 km/h e forte temporal entre a noite do último dia 9 e madrugada do dia 10.
Com isso, algumas consequências aconteceram pela Capital, como queda de árvores e energia em diversos bairros, alagemento de ruas e casas, semáforos desligados, desabamento do teto da UPA Leblon, abertura de buracos e crateras, lamaçal em avenidas, entre outras. Mesmo diante desse cenário, não houve vítimas fatais.
Felipe Machado/CorreioDoEstado