Pesquisa da CNT (Confederação Nacional do Transporte) sobre condições de Rodovias no país mostra que Mato Grosso do Sul tem 56,2% das rodovias federais em situação que vai de regular a péssima.
A porcentagem reflete pouca melhora nesse assunto – avanço de quase 4% em relação ao ano anterior da pesquisa, quando tais condições eram realidade de 60% das rodovias.
Especificamente, o relatório nacional aponta que, em Mato Grosso do Sul, 1,2% das rodovias são consideradas péssimas; 6,3% ruins; 48,7% regulares; 31,1% boas; e 12,7% ótimas.
Ainda conforme o relatório, apenas 12,7% das rodovias são considerados ótimas, enquanto 31,1% foram classificadas como boas.
Confira abaixo a relação dos estados do Centro-Oeste:
Para o estudo, a CNT analisou as condições de 18.771 km no Centro-Oeste, dos quais 4.738 km estão em Mato Grosso do Sul.
Com base nesse quantitativo, é possível ver que os 56,2% das rodovias federais que estão em situação que vai de regular a péssima representam uma extensão de 2.346 km.
Em Mato Grosso do Sul, sete rodovias têm estado geral bom. As principais, com resultado bom para todos os itens analisados (pavimento, sinalização e geometria) são a BR-163, BR-359 e BR-419.
Ainda ficaram como boas a BR-376, BR-436, BR-463 e BR-487. Por outro lado, os dados classificam as rodovias BR-060, BR-158, BR-262 e BR-267 como regulares.
No país, o transporte rodoviário, responsável pelo deslocamento de 65% das cargas e de 95% dos passageiros no país, se movimenta sobre rodovias cuja qualidade do Estado Geral.
Nesse sentido, a conservação está com 67,5% da extensão classificada como regular, ruim ou péssimo, enquanto 32,5% classificada como ótimo ou bom.
Os percentuais demonstram uma relativa estabilidade no Estado Geral da malha rodoviária brasileira, em comparação com os resultados do ano passado, que apresentavam, respectivamente, 66,0% e 34,0% para os mesmos níveis de classificação.
A classificação do Estado Geral compreende três principais características da malha rodoviária: o Pavimento, a Sinalização e a Geometria da Via.
Consideram-se variáveis como condições do pavimento, das placas, do acostamento, de curvas e de pontes.
Em 2023, a avaliação Regular, Ruim e Péssimo dessas características foi: 56,8% (Pavimento); 63,4% (Sinalização); e 66,0% (Geometria da Via). Percentuais que também ficaram próximos aos registrados em 2022: 55,5%, 60,7%, 63,9%, respectivamente.
Valesca Consolaro/JornalMidiamax