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Com 25 a 30 dias sem chuva, junho foi o mês mais seco do ano em MS

Boletim divulgado pela Cemtec informa que o Estado ficou muito abaixo da média histórica, com todas as cidades ficando de 25 a 30 dias sem chuva ; dados de umidade do ar e temperatura também preocupam

Publicada em 03/07/2024 às 19:39h

por Redação


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Com 25 a 30 dias sem chuva, junho foi o mês mais seco do ano em MS
MS continua com tempo seco e baixa umidade do ar  (Foto: Marcelo Victor/Correio do Estado)

As precipitações de chuva apresentaram um nível preocupante no mês de junho, ficando muito abaixo da média histórica, segundo boletim meteorológico divulgado pelo Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec). Temperaturas altas e baixa umidade também deixam o Estado em alerta.

Ainda de acordo com o informativo, todas as cidades sul-mato-grossenses ficaram de 25 a 30 dias sem ocorrências de chuva.

Além disso, Aral Moreira, a cidade com maior volume de chuva registrado nesse mês, teve apenas 4.4mm de acúmulo. Para efeito de comparação, a cidade tem média histórica de 81.7mm, ou seja, em 2024 ficou 95% abaixo.

Acerca do próximo trimestre (julho-agosto-setembro), a tendência é o Mato Grosso do Sul ficar novamente abaixo da média histórica, segundo modelo WMO. Historicamente nesse período, metade da região norte do Estado varia de 25mm a 100mm, e as regiões sul, sudeste e sudoeste apresentam variação de 150mm a 300mm.

Dados de temperatura também são divulgados no boletim e Aral Moreira novamente é destaque, com a menor mínima registrada durante junho, 4,7°C no último dia do mês. Já a maior máxima fica por conta de Nhumirim, com 36,2°C no dia 16. 

Já sobre a umidade do ar, índice que vem preocupando os meteorologistas nas últimas semanas, apresentou sua menor taxa no dia 30, em Jardim, com 14%. Mas destaca-se a quantidade de cidades com umidade abaixo dos 20%, número prejudicial à saúde humana.

Houve uma intensificação das condições de seca no Estado, comparado ao mês de maio, de acordo com o índice Padronizado de Precipitação (SPI). As regiões leste, sudeste, central, pantaneira e bolsão foram aquelas que apresentaram nível mais crítico no aspecto, com valores variando de -1.3 a -1.6.

MESES DE SECA 

Junho está longe de ser um período isolado de estiagem. Dados do Cemtec mostram que ela se arrasta desde outubro do ano passado, fazendo uma pequena interrupção somente em abril, quando choveu acima da média em 30 locais de medição e abaixo da média, em 15 em todo o Estado. 

Antes disso, porém, foram seis meses de escassez. Em outubro, foram 29 municípios com chuva abaixo da média e 16 com precipitação maior que o previsto, beneficiando principalmente o sul do Estado. 

Depois, nos cinco meses seguintes, foram 35, 39, 41, 34 e 33 das 46 estações que tiveram chuvas inferiores às esperadas, segundo dados do Cemtec. E, para piorar, foram pelo menos quatro ondas de calor com temperaturas de pelo menos cinco graus acima da média histórica. 

E por conta da falta de chuvas, pelo menos meio milhão de hectares de milho safrinha já estão comprometidos, conforme a Famasul. Isso significa quase um quarto das lavouras de milho da segunda safra do Estado. E, com previsão de chuva abaixo da média histórica para os próximos meses, a situação só tende a piorar. 

**Colaborou Neri Kaspary

Felipe Machado/CorreioDoEstado










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