O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (29), Pesquisa Anual da Indústria da Construção Civil (Paic) 2022, a pesquisa é realizada desde 1990 e retrata as características estruturais do segmento empresarial da atividade de construção no país.
Em relação aos números, Mato Grosso do Sul apresentou um aumento significativo na receita bruta total das empresas com pelo menos 5 pessoas ocupadas.
Entre 2021 (R$ 3,46 bilhões) e 2022 (R$ 3,76 bilhões) houve crescimento de 8,5%. Já entre 2013 (R$ 2,65 bilhões) e 2022, o crescimento foi de 41,6%. Neste quesito, para o ano de 2022, MS ocupa a 19ª posição no ranking nacional.
Fica em 1° lugar o estado de São Paulo com R$ 132,35 bi, já o último, está o estado do Acre, apresentando o valor de R$ 585 milhões.
Já a receita líquida, apresentou o valor de R$ 3,39 bilhões para 2022 em MS. O valor é 7,2% maior que o obtido em 2021 (R$ 3,16 bi) e 37,3% maior que o obtido em 2013 (R$ 2,47 bi).
No ranking nacional, MS fica com a 20ª posição entre os estados. SP novamente lidera com o número (R$ 121,4 bi) e Acre em último, com R$ 536,3 milhões.
Os custos das obras e serviços da construção apresentaram estabilidade em MS, com um aumento de apenas 1,0% no ano de 2022 (R$ 1,24 bilhão). Entretanto, se comparado ao ano de 2013, o valor dos custos das obras cresceu 22,0%. Neste quesito, MS caiu duas posições em relação a 2021, saindo da 18° para a 20°.
No consumo de materiais de construções, MS apresentou uma queda de 11,5% se comparado ao ano de 2021, fechando em 2022, com o valor de R$750 milhões.
Já em relação a 2013, houve uma alta de 17,9%. Com isso, MS ficou na 21° posição, ou seja, caiu três posições desde o ano anterior.
Nas três primeiras posições estão São Paulo (R$ 24,6 bilhões), Minas Gerais (R$ 10,8 bilhões) e o Paraná (R$ 6,8 bilhões).
As últimas posições ocuparam os estados do Acre (R$ 122,5 milhões) e o Amapá (R$ 157,1 milhões).
Por fim, o total de custos de incorporações de imóveis construídos por terceiros em MS, atingiu o maior valor da série histórica que se iniciou em 2007, com o valor de R$ 78,8 milhões, saltando da 20° posição para a 14° no ranking entre as UFs.
Alicia Miyashiro/CorreioDoEstado