O Ministério da Saúde anunciou um investimento significativo de R$ 987,3 mil para o projeto de Farmácias Vivas em Mato Grosso do Sul.
Esta iniciativa visa promover o uso de plantas medicinais e fitoterápicos como alternativas terapêuticas dentro do Sistema Único de Saúde (SUS).
Com isso, existe a garantia que os usuários tenham acesso a tratamentos de qualidade, segurança e efetividade.
O projeto, desenvolvido em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul e a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), tem como meta transformar-se em um centro de referência estadual para a fitoterapia.
Este centro servirá de modelo para a implantação de novos serviços de fitoterapia em todo o estado. Entre suas metas, destaca-se a produção anual de 40.000 frascos de xarope de guaco (Mikania laevigata) e 16.000 potes de gel de erva baleeira (Varronia curassavica).
Os recursos destinados ao projeto serão aplicados de acordo com sete eixos estruturantes e prioritários: articulação, cultivo, processamento, preparação, controle de qualidade, dispensação e capacitação.
Cada uma dessas áreas receberá financiamento específico para assegurar a implementação e o funcionamento eficiente do projeto.
A Portaria de Habilitação dos Municípios e Estados selecionados para receber os recursos será publicada no Diário Oficial da União (D.O.U) a partir de 27 de maio, formalizando a destinação do investimento e os passos subsequentes para a implementação das Farmácias Vivas.
As Farmácias Vivas são serviços de saúde integrados ao SUS que abrangem todas as etapas da produção de fitoterápicos.
Desde o cultivo das plantas medicinais até a preparação e dispensação dos produtos acabados, esses serviços seguem rigorosas normas e regulamentações para garantir a segurança e a eficácia dos medicamentos oferecidos aos usuários da rede pública de saúde.
Eduardo Miranda/CorreioDoEstado