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Benefícios sociais movimentaram R$ 845 milhões na economia de MS

Neste mês, o Bolsa Família será pago a 210 mil pessoas, enquanto o Mais Social chega para outros 51,6 mil

Publicada em 20/05/2024 às 12:10h

por Redação


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Nos cinco primeiros meses deste ano, o pagamento de benefícios sociais dos governos federal e estadual já injetaram R$ 845,8 milhões na economia de Mato Grosso do Sul.

Dados do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) apontam que de janeiro à maio foram R$ 729 milhões do Bolsa Família, ao mesmo tempo que o Governo de MS inseriu R$ 116 milhões por meio do Programa Mais Social. 

O montante é importante para estimular o consumo e impulsionar a economia local, apontam os economistas ouvidos pelo Correio do Estado. O mestre em Economia Lucas Mikael explica que os benefícios sociais injetam uma quantia considerável na economia do Estado, gerando impactos significativos em vários aspectos. 

“Estimulam o consumo, pois os beneficiários geralmente direcionam esses recursos para necessidades básicas como alimentação, vestuário e saúde, impulsionando o comércio local”, aponta.

Para o mestre em Economia, Eugênio Pavão, o governo tem por função estimular a economia e proteger os cidadãos em condições de pobreza e miséria. 

“Dentro dessa linha, diversos benefícios são concedidos às pessoas que se enquadram nos critérios do governo a fim de incentivar compras, fazendo propagar na economia, multiplicando o giro dos produtos”, analisa.

Outro impacto citado pelos analistas, é a redução da pobreza e a desigualdade socioeconômica.

“Em tempos de crise econômica, como a que muitas regiões enfrentam ainda devido à pandemia, os benefícios sociais podem fornecer uma rede de segurança para as famílias, ajudando a estabilizar a demanda agregada e a manter a atividade econômica equilibrada”, complementa Mikael.

Entre os setores, o comércio e os serviços são os mais impactados já que os auxílios concedidos são gastos dentro do próprio Estado.

“O varejo local é de forma geral o mais impactado, pois tendem a gastar seu dinheiro em itens de primeira necessidade, como alimentos, roupas e produtos de higiene pessoal”, diz o economista.

Com o aumento do consumo, o segmento de serviços como os restaurantes, salões de beleza, academias e entretenimento também podem experimentar um impulso, à medida que as pessoas têm mais recursos para gastar em atividades não essenciais.

“Assim, o setor de serviços também se destaca como um dos mais beneficiados”, conclui Mikael.

Em janeiro, segundo o MDS, foram 213,9 mil famílias dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul  beneficiadas pelo Bolsa Família.

A média do primeiro mês do ano foi de R$ 695,14, com montante que chegou a R$ 148,7 milhões em repasses.

No segundo mês deste ano, foram 213,3 mil beneficiados, com média de R$ 695,61 por pessoa, totalizando R$ 148,4 milhões.

Em março, o valor passou para R$ 143,6 milhões, com média de pagamento de R$ 685,44. Abril se encerrou com R$ 144,2 milhões em recursos disponibilizados-média de R$ 687,45.

Já em maio, o repasse que está em andamento, tem o valor médio de R$ 696,01, o que totalizará R$ 144,9 milhões a serem distribuídos para 210.115  famílias dos 79 municípios de MS.

MAIS SOCIAL

A Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos (Sead) explica que o Mais Social é um auxílio financeiro do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul que tem por objetivo garantir a segurança alimentar das famílias em vulnerabilidade no Estado.

Por meio do benefício o Estado quer, “viabilizar o acesso à alimentação básica adequada, além da promoção de inclusão social”, elenca a autarquia vinculada ao governo de MS.

A Sead destaca em nota,  que o auxílio permite assegurar o desenvolvimento humano e social, garantindo melhores condições de saúde, educação e cidadania, além de proporcionar oportunidades de trabalho e geração de renda.

Em 2024, o beneficiário contemplado recebe o valor de R$ 450, creditado no cartão próprio do Programa, disponibilizado ao beneficiário para aquisição, exclusiva de itens como: alimentos, gás de cozinha e produtos de limpeza e de higiene.

Sendo proibida a aquisição de bebida alcoólica, produtos à base de tabaco ou outros indicados no regulamento, sob pena de exclusão do beneficiário do Programa.

Considerando os cinco primeiros meses do ano, foram contabilizados 51,6 mil beneficiários ativos. Até dezembro serão R$ 275 milhões injetados na economia de Mato Grosso do Sul. 

“O benefício agrega tanto no desenvolvimento de famílias como também no progresso local, na economia de cada cidade do estado”, acrescenta a titular da Sead, Patrícia Cozzolino.

BOLSA FAMÍLIA

Relançado em março de 2023 pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o programa Bolsa Família foi criado para atender a população mais vulnerável do País e este ano completa 20 anos de criação.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) o valor mínimo pago aos beneficiários é de R$ 600 por mês, porém, variáveis como composição familiar e outros adicionais podem elevar o valor recebido.

Em março de 2023, por exemplo, foi implementado o benefício Primeira Infância, que prevê R$ 150 a mais por criança de até seis anos.

Em meados do ano passado foi criado o Variável Familiar, um adicional de R$ 50 para gestantes e crianças e adolescentes de sete a 18 anos, e o Renda de Cidadania, de R$ 142 por integrante da família, de qualquer idade.

Há ainda o benefício Variável Familiar Nutriz, que prevê mais R$ 50 para as nutrizes, responsáveis por recém-nascidos de até seis meses de vida.

Para assegurar o beneficiário o programa conta com uma regra de proteção: mesmo conseguindo um emprego e melhorando a renda, a família pode permanecer beneficiária por até dois anos, desde que cada integrante receba até meio salário mínimo, ou seja, R$ 706, no valor já reajustado deste ano.

O objetivo dessa garantia, segundo o MDS, é assegurar maior estabilidade financeira e estimular o emprego e o empreendedorismo.

Evelyn Thamaris/CorreioDoEstado










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