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Arrecadação estadual em 2024 cresce quase o dobro da inflação

Dados do Confaz atualizados nesta quinta-feira apontam alta de 8,75% na receita do primeiro bimestre, sendo que a inflação dos últimos 12 meses é de 4,5%

Publicada em 14/03/2024 às 15:26h

por Redação


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Mudanças na cobrança do ICMS sobre a gasolina e o diesel garante incremento da ordem de R$ 30 milhões por mês aos cofres de MS  (Foto: Reprodução)

A arrecadação de impostos do governo estadual cresceu 8,75% nos primeiros dois meses do ano na comparação com igual período de 2023, passando de R$ 3,439 bilhões para R$ 3,740 bilhões. O índice de crescimento é quase o dobro ao da inflação do período, que foi de 4,5% (IPCA). Os dados são do boletim de arrecadação de tributos estaduais, do Confaz, atualizado nesta quinta-feira (14). 

Entre os impostos, o principal é o ICMS, que representa 75,44% do bolo, com R$ 2,822 bilhões nos dois primeiros meses do ano. Na comparação com o ano passado, quando foram arrecadados R$ 2,554 bilhões, o crescimento foi da ordem de 12,8%, praticamente o triplo da inflação do período. 

E o desempenho só não foi melhor por conta da queda na importação de gás boliviano, que caiu recuou mais de 54% e privou os cofres estaduais de cerca de R$ 100 milhões nos dois primeiros meses do ano. Por outro lado, a perda foi compensada parcialmente pelo aumento no imposto dos combustíveis, o que incrementou os cofres estaduais em torno de R$ 30 milhões. 

Em segundo lugar na importância aparece o IPVA, que rendeu R$ 640 milhões nos dois primeiros meses, o que é cerca de 50% daquilo que está previsto para o ano inteiro. Só em janeiro foram quase R$ 575 milhões. 

Na comparação com o primeiro bimestre do ano, quando haviam sido R$ 602 milhões, o aumento é de 6,3%. O crescimento é inferior ao do ICMS, mas ainda assim acima do índice da inflação dos últimos 12 meses. 

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Dentre os doze estados cujos dados bimestrais estão disponíveis no Boletim do Confaz, Mato Grosso do Sul teve o terceiro menor crescimento, ficando atrás somente de Pernambuco (8,42%) e de Amazonas, que apresentou incremento de apenas 4,31%. 

Todos os demais aparecem com alta superior a 12%, com destaque para Minas Gerais, onde o aumento foi de 49%, e para Rondônia, com crescimento de 42,2%. 

Na comparação com o vizinho Mato Mato Grosso, levando em consideração somente os dados relativos a janeiro, a receita estadual de Mato Grosso do Sul teve desempenho bem pior. Lá, o aumento foi de 18%, sendo que em MS a alta ficou em 9,8%. 

Neri Kaspary/CorreioDoEstado










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