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Após nove dias, bombeiros controlam fogo na Serra do Amolar no Pantanal

Estimativa é de que pelo menos quatro mil hectares tenham sido destruídos em um período que normalmente é marcado pelas chuvas

Publicada em 05/02/2024 às 14:28h

por Redação


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Durante cinco dias os bombeiros utilizaram aeronaves para combater o fogo na região norte do Pantanal de Mato Grosso do Sul  (Foto: Reprodução)

Após nove dias de atuação por terra e pelo ar, bombeiros e brigadistas praticamente conseguiram acabar neste fim de semana os focos de incêndio que desde o dia 26 de janeiro destruíam a vegetação na Serra do Amolar, na região norte do Pantanal de Mato Grosso do Sul. 

Conforme informações do Instituto do Homem Pantaneiro (IHP), até o fim da tarde deste domingo havia cerca de 5 focos diferentes, sem fogo alto. Eram pontos de fumaça procedente de troncos atingidos dias antes e que continuavam queimando. 

Ainda de acordo com o IHP, nesta segunda-feira (05) os bombeiros e brigadistas fariam uma última vistoria antes de retornas a Corumbá. 

Janeiro e fevereiro normalmente são meses marcados por grande volume de chuvas e os riscos de incêndios no Pantanal são mínimos. Porém, por causa da escassez de chuvas provocado pelo El Niño, as precipitações na atual temporada de chuvas estão muito abaixo do normal.

Conforme dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), em janeiro foram registrados 369 focos no Pantanal de Mato Grosso do Sul e em Mato Grosso. No mesmo período de 2023 foram 103. Em 2019 havia sido registrada situação parecida, quando foram constatados 542 no primeiro mês daquele ano. 

Na Serra do Amolar se espalhou depois que um proprietário rural tentou fazer uma queimada controlada. A estimativa é de que pelo menos quatro mil hectares tenham sido destruídos. 

Pelo menos 18 militares dos bombeiros atuaram na região durante oito dias e nos últimos cinco tiveram apoio aéreo. Na semana passada chegaram a cair algumas pancadas de chuva na região, mas foram isoladas e somente alguns focos foram debelados. 

A Serra do Amolar é uma região grande biodiversidade e é formada por cerca de 80  quilômetros de morrarias que chegam a ter quase mil metros de altitude no meio da planíncie pantaneira. Só é possível chegar à região por avião ou por via fluvial, pelo Rio Paraguai.

PLANTAS FRUTÍFERAS

E por causa da destruição da vegetação, o Recanto Ecológico Rio da Prata vai doar 580 mudas de plantas frutíferas para serem plantadas nas áreas atingidas. Entre as mudas estão amora, mamão, pinha, laranja caipira, araçá e tamarindo. As mudas foram produzidas na RPPN Cabeceiras do Prata, na região de Jardim.

Neri Kaspary/CorreioDoEstdado










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