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Em Mato Grosso do Sul, uso de drogas ilícitas por motoristas preocupa PRF

Mesmo sem equipamento especializado, PRF flagrou 12 condutores sob efeito de entorpecentes no Estado, com utilização de métodos alternativos de identificação

Publicada em 19/10/2023 às 09:42h

por Redação


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Em Mato Grosso do Sul, uso de drogas ilícitas por motoristas preocupa PRF
Motoristas sem exame toxicológico podem receber multa de até R$ 2.934,70 se flagrados pela PRF  (Foto: Reprodução)

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Mato Grosso do Sul flagrou 12 condutores sob efeito de drogas nas rodovias do Estado. Equipe de policiamento utiliza métodos alternativos para identificar a influência de entorpecentes em motoristas, enquanto drogômetro, instrumento necessário para comprovar o uso de entorpecentes, passa por fase de testes.

A PRF destaca os riscos aos demais motoristas das vias do Estado diante de um caminhoneiro sob efeito de drogas. 

“O uso de rebites e outras drogas durante a condução apresenta um grave risco para a segurança viária. Além disso, tais substâncias podem afetar a concentração e a capacidade de julgamento, colocando em risco a vida do condutor, dos passageiros e de outros usuários das vias”, explica.

O uso de tais substâncias pode resultar em reações lentas, falta de coordenação motora, diminuição da capacidade de tomar decisões de forma rápida e aumento das chances de acidente.

“Essas substâncias podem causar intensa euforia, diminuição da sensação de fadiga e aumento da vigilância, levando os motoristas a um estado de falsa confiança e diminuição da percepção dos próprios limites”, complementa a PRF ao Correio do Estado.

A PRF também destaca que, de janeiro a outubro de 2022, flagrou 17 pessoas conduzindo veículos sob influência de qualquer substância psicoativa que determine dependência. Apenas cinco pessoas a menos do que o registrado até setembro de 2023. 

De acordo com a PRF, sem o drogômetro, a equipe de policiamento utiliza outros procedimentos de identificação de alterações em motoristas. 

“O procedimento inclui identificação dos sinais de alteração da capacidade psicomotora. A partir da identificação desses sinais, no caso de motoristas profissionais, também é realizada a verificação do tempo de descanso, por meio do cronotacógrafo, diário de bordo ou outra forma de registro utilizada pelo condutor”.

Outra forma de identificar motoristas infratores é a partir de substâncias encontradas no próprio veículo e o tempo de viagem sem pausas do condutor. 

“Tendo em vista que, comumente, o uso dessas substâncias, geralmente estimulantes, está associado a uma tentativa por parte dos condutores de permanecer mais tempo na direção, sem descansar. Logo em seguida, constatadas as alterações anteriores, também é realizada busca no veículo para identificar a presença de substâncias ou medicamentos que possam ser utilizados com esse propósito”.

EQUIPAMENTO

Entre as iniciativas que demonstram uma maior fiscalização e combate ao uso de entorpecentes no trânsito está a criação do drogômetro, que seria um aparelho similar ao bafômetro, mas utilizado para identificar o uso de drogas. 

O equipamento ainda está em fase de testes, os quais são realizados com motoristas voluntários.
De acordo com o Detran-MS, após os testes, os equipamentos que tiverem a sua eficácia comprovada serão regulamentados pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e pelo Inmetro e poderão ser utilizados em ações de fiscalização do uso de drogas por parte de motoristas, prevenindo acidentes nas vias.

TOXICOLÓGICO

Antes da suspensão de multa por não realizar o exame toxicológico, de janeiro a agosto de 2022, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) flagrou 1.993 motoristas conduzindo veículos com atraso no exame. Com o retorno da fiscalização, a PRF informou que vai retomar os trabalhos nas rodovias no dia 29 de dezembro. 

Nesta semana, foi publicado no Diário Oficial do Congresso Nacional o retorno de multa automática, ou seja, sem necessidade de fiscalização, para motoristas que estão com exame toxicológico atrasado. A medida é utilizada como segurança e é direcionada a condutores profissionais que têm Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias C, D e E. 

A suspensão da multa automática para motoristas sem exame toxicológico estava valendo há alguns meses e tinha previsão de duração até julho de 2025. A exigência é regulamentada pelo Conselho Nacional de Trânsito, que havia estabelecido desde julho do ano passado prazos para a realização do exame, conforme a data de vencimento da CNH do condutor. 

No entanto, de acordo com o entendimento do Congresso Nacional, houve um acordo entre o governo e a oposição, em virtude da importância do exame toxicológico. O Congresso Nacional derrubou os três vetos da Lei n° 14.599/23, que visavam não apenas a suspensão da multa automática, mas também prazos e responsabilidades. 

Sendo assim, é de responsabilidade dos Departamentos de Trânsito (Detrans) de cada estado a aplicação de multa de forma automática, sem a necessidade de fiscalização, no valor de R$ 1.467,35, sendo configurado como penalidade gravíssima, adicionando sete pontos na carteira. 

SAIBA

O número de motoristas flagrados dirigindo sob efeito de álcool diminuiu. A PRF aponta que, de janeiro a outubro de 2022, foram registradas 849 ocorrências nas rodovias de MS, e este ano foram 505. Já o Detran aponta que este ano, no mesmo período, foram notificadas 2.292 infrações, sendo 760 na Capital e 1.532 no interior.

Ana Karla Flores e Ketlen Gomes/CorreioDoEstado










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