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Porto Murtinho bate recorde com 43,4ºc e MS segue liderando altas temperaturas no Brasil

As chuvas em 77 municípios estão abaixo da média histórica e o calorão intenso deve durar a semana toda

Publicada em 17/10/2023 às 19:32h

por Redação


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O calorão deve dar uma trégua a partir de quinta-feira (19), uma frente fria pode gerar tempestades na região sul e sudeste do Estado.  (Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado)

Pelo terceiro dia consecutivo, o município de Porto Murtinho bateu recorde de alta temperatura em Mato Grosso do Sul, alcançando 43,4ºc, nesta terça-feira (17). Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), essa também é a maior temperatura registrada entre os municípios brasileiros.

No último domingo (15), o município registrou pela primeira vez a temperatura mais alta do País, com 41,8ºC e sensação térmica de 45ºC. Na segunda-feira (16), bateu o recorde novamente com 42,5ºc e hoje (17), contínua consagrando a liderança de cidade mais quente do Brasil, com 43,4ºc.

Além de Porto Murtinho,  Corumbá é a segunda cidade mais quente do Brasil com 42,5ºc. Em terceiro lugar, está Cuiabá, no estado vizinho, com 41,1ºc. Os valores foram observados até às 16h de hoje (17), podendo sofrer alterações ao final do dia, pelo Inmet. 

O meteorologista do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec/MS), Vinicius Sperling, explica que a região mais afetada será a do Pantanal. O calor deve se concentrar em boa parte do estado, com ênfase para Corumbá e Porto Murtinho.

“Nesta terça-feira tivemos o recorde de temperatura máxima em 2023, em Mato Grosso do Sul, que foi 43,4 graus em Porto Murtinho. Os principais centros estão chamando de nova onda de calor, que se configura em temperatura acima da média por um período maior que 5 dias”, observa.

No entanto, o meteorologista adianta que haverá uma mudança drástica nesse cenário, a partir de quinta-feira (19), com a previsão de uma forte tempestade na região sul do Estado.

“Na quinta-feira tem expectativa de chuvas, principalmente para a região sul do estado, acompanhadas de tempestades com raio, granizo, rajada de vento, devido a esse forte calorão. Então, fica essa preocupação para essas chuvas. Em Porto Murtinho, a tendência é a baixa desses 43 graus para uns 38 graus”, revela o meteorologista, Vinicius.

Nova onda de calor

O calorão é o resultado de uma nova onda de calor que assola o Estado desde ontem (16). A chegada de uma massa de ar seco deve elevar os termômetros com cinco graus acima da média, pelo período de uma semana.

“Existem duas situações ocorrendo em Mato Grosso do Sul: a chegada de um frente fria entre os dias 19 e 20 de outubro, na região sul e sudeste; e a nova onda de calor, principalmente no norte do Estado, que deve durar por uma semana”, explica a meteorologia do Inmet. 

Balanço das chuvas

Nesta primeira quinzena do mês de outubro de 2023, apenas dois dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul registraram chuvas acima do esperado. As outras 77 cidades seguem com alerta vermelho, registrando uma falta de chuva abaixo da média histórica no Estado.

Conforme o Cemtec/MS os maiores acumulados de chuvas ocorreram nas regiões centro-sul (Rio Brilhante, Maracaju) e leste (Nova Andradina, Anaurilândia) do estado, onde variam entre 60-120 mm. 

Em grande parte do estado, as chuvas variaram entre 0-60 mm, caracterizando chuvas abaixo da média histórica nestes primeiros 15 dias do mês de outubro de 2023.

Quanto à precipitação acumulada, destaca-se que os municípios de Rio Brilhante e Nova Andradina (estação meteorológica localizada no IFMS) estão acima da média histórica para o mês de outubro, com acumulados de chuvas variando entre 140-160 mm. 

Os acumulados de chuva mais significativos ocorreram entre os dias 08 e 09 de outubro devido ao avanço de uma frente fria sobre Mato Grosso do Sul. Já na Capital, a precipitação acumulada ficou bem abaixo da média histórica de chuvas para outubro, com registro de apenas 10,4 mm acumulados.

Precipitação Acumulada (mm) observada durante os primeiros 15 dias de outubro de 2023. Fonte dos dados: CEMADEN, INMET, EMBRAPA AGROPECUÁRIA OESTE, SEMADESC.  

Suelen Morales/CorreioDoEstdo










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