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Mato Grosso do Sul gerou em um ano 30,5 mil vagas de trabalho, indica Caged

Trajetória de geração de emprego é positiva em todos os meses deste ano; em agosto, foram 3.226 novas vagas no Estado

Publicada em 04/10/2023 às 20:51h

por Redação


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Mato Grosso do Sul gerou em um ano 30,5 mil vagas de trabalho, indica Caged
MS segue tendência otimista, com maior número de admissões que de demissões  (Foto: Arquivo/Álvaro Rezende)

No período de 12 meses, Mato Grosso do Sul gerou 30,5 mil novas vagas no mercado de trabalho, indicam dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta semana pelo Ministério do Trabalho e Emprego. 

Em 31 de dezembro de 2022, havia 596.908 pessoas ocupadas trabalhando com carteira assinada, com o contrato de trabalho regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), no Estado. Em agosto deste ano, o índice aumentou para 627.419 trabalhadores empregados nessas condições em Mato Grosso do Sul. 

O saldo de contratações no mês de agosto foi positivo: 3.226 novos empregos gerados, resultado de 35.694 contratações e 32.468 desligamentos no Estado.

Mato Grosso do Sul segue tendência otimista desde o início do ano, emplacando maior número de admissões que de demissões desde janeiro. Campo Grande permanece como destaque, com a geração de 921 postos em agosto, seguida por Ribas do Rio Pardo, com 484, Dourados, com 428, Três Lagoas, com 303, e Corumbá, com 296 empregos formais no mercado de trabalho.

Em análise do cenário, o mestre em Economia Lucas Mikael destaca que o Estado e a Capital vivem uma situação de pleno emprego, momento em que a população em idade de trabalho encontra com emprego com pouco esforço e sem grandes dificuldades.

“A economia de Mato Grosso do Sul passa por momentos de grandes investimentos, como a construção da fábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo”, destaca.

Entre os setores, o de serviços seguiu liderando o ranking, com 1.370 vagas criadas em agosto. A agropecuária ficou com a última posição na contribuição, gerando 104 empregos.

Nesse sentido, Mikael explica que o agronegócio precisa de outros setores, como máquinas industriais para a colheita e serviços de tecnologia de ponta, como softwares e equipamentos.

“O setor de transportes também tem atendido à demanda do agronegócio, com grande contingente de trabalhadores”, aponta.

SETORES

No topo das contratações, o setor de serviços acumula bons resultados desde 2021, quando houve queda no número de casos de Covid-19.

Foram 12.783 contratações e 11.413 desligamentos, que resultaram em um saldo positivo de 1.370 postos de trabalho gerados no mês de agosto.

O estoque para o setor é de 239.035 empregos, sendo este o total de trabalhadores formalmente registrados no segmento em Mato Grosso do Sul.

Mikael classifica o setor de serviços como componente fundamental da economia do Estado, com maior volume de vagas criadas nos últimos meses.

“Abrange várias atividades econômicas que não estão diretamente ligadas à produção de bens físicos, mas, sim, à oferta de serviços intangíveis para atender às necessidades e às demandas da população e das empresas”, explica.

Na esfera regional, o mestre em Economia salienta que o desempenho positivo da área é indício de uma maior procura por serviços em resposta ao crescimento econômico do Estado, atraindo investimentos e novos negócios para a região e, consequentemente, criando mais empregos .

Na sequência está o segmento de comércio, com criação de 877 novos postos de trabalho, conforme indica o relatório do Caged. Foram 8.925 carteiras assinadas ante a 8.048 contratos rescindidos. O estoque é de 144.319 empregos, ou seja, 0,61% do total de vagas do mês.

Na terceira colocação está a indústria, que acumula um total de 560 novos empregos, resultado obtido a partir de 5.496 pessoas contratadas e 4.936 demitidas.

As atividades que sofreram queda foram as do setor de água e esgoto, atividades de gestão resíduos e descontaminação, bem como os setores de atividades imobiliárias, informação e comunicação e eletricidade.

Setor forte em MS, a construção civil ficou em penúltimo lugar no mês de agosto, com a criação de 315 vagas formais. Foram 3.623 admitidos contra 3.308 desligados no período, gerando contribuição de 0,94% do total de empregos criados no mês.

Para o economista Eduardo Matos, Mato Grosso do Sul deve seguir tendência positiva nos próximos meses.

“Com outros investimentos sendo projetados para o Estado, é possível que uma nova onda de contratações surja. Porém, ainda não podemos afirmar se o mercado de trabalho assimilará tamanha demanda”, conclui.

NACIONAL

No âmbito nacional, foram 220.884 vagas de trabalho formais criadas em agosto, fruto de 2.099.211 admissões e 1.878.367 desligamentos. Ainda conforme o relatório, ao considerar o período acumulado do ano, entre janeiro a agosto, o saldo é de 1.388.062 empregos no País.

O levantamento é feito pelo Caged, que acompanha mensalmente o fluxo de pessoas admitidas e demitidas de empregos formais, ou seja, com carteira assinada.

“A análise agregada apresenta o saldo desse fluxo, que é o resultado se a economia do trabalho está melhorando ou piorando ao longo do tempo”, detalha o mestre em Economia Michel Constantino.

Evelyn Thamaris/CorreioDoEstado










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