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Mato Grosso do Sul tem a maior taxa de câncer de colo do útero do Centro-Oeste

Com a maior taxa de câncer de colo do útero da região centro-oeste, o estado registra 17 casos para cada 100 mil mulheres

Publicada em 18/09/2023 às 19:18h

por Redação


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Mato Grosso do Sul tem a maior taxa de câncer de colo do útero do Centro-Oeste
Ilustrativa  (Foto: Divulgação)

Mato Grosso do Sul lidera as estimativas de câncer de colo do útero na região centro-oeste com uma taxa de incidência de 17,73 casos para cada 100 mil mulheres. O Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológico (EVA) alerta que a doença pode ser prevenida com acesso à vacina contra HPV e exame Papanicolau, disponíveis gratuitamente pelo SUS.

A nível nacional, o centro-oeste ocupa o terceiro lugar de maior incidência da doença, ficando atrás somente da região Norte e Nordeste. Em Mato Grosso do Sul, o número é duas vezes maior que no Rio Grande do Sul, que tem a menor estimativa do país com sete casos para cada 100 mil mulheres.

As estimativas são de 32 mil novos casos de câncer ginecológico para cada ano do próximo triênio (2023-2025), conforme o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Os três órgãos do sistema reprodutor feminino mais acometidos por tumores malignos são: o colo do útero, ovário e corpo do útero (endométrio).

Prevenção

O papilomavírus humano (HPV) é um vírus que pode causar câncer do colo de útero e verrugas genitais. Geram lesões benignas, pré-invasivas ou invasivas, como o câncer de colo do útero (responsável por 99,7% dos casos) e outros tipos de câncer de órgãos genitais. 

Além disso, 80% da população sexualmente ativa contrai a infecção pelo HPV pelo menos uma vez na vida, segundo o Grupo Eva.

A vacinação contra o HPV é um dos grandes aliados para o controle dessa doença. No Brasil, o Programa Nacional de Imunização (PNI) disponibiliza gratuitamente a vacinação desde 2014, sendo indicada para meninas e meninos de 9 a 14 anos.

Homens e mulheres até os 45 anos que vivem com HIV/AIDS, transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea e vítimas de violência sexual também podem se vacinar. 

A Sociedade Brasileira de Pediatria, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) recomendam a vacinação de mulheres de 9 a 45 anos e homens de 9 a 26 anos, o mais precoce possível.

Sintomas da doença

De acordo com o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológico, embora muitos tumores se apresentem de forma assintomática, principalmente nos estágios iniciais, a maioria se desenvolve com os seguintes sintomas:

  • Sangramento vaginal fora do ciclo menstrual;
  • Sangramento vaginal na menopausa;
  • Sangramento vaginal após a relação sexual;
  • Corrimento vaginal incomum;
  • Dor pélvica;
  • Dor abdominal;
  • Dor nas costas;
  • Dor durante a relação sexual;
  • Abdômen inchado;
  • Necessidade frequente de urinar.

Diagnóstico de câncer 

Em caso de suspeita de câncer ginecológico, é necessário realizar uma série de exames minuciosos para definir o histórico correto da paciente e chegar ao diagnóstico preciso, tais como:

  • Ultrassom;
  • Radiografia;
  • Tomografia computadorizada;
  • Ressonância magnética;
  • Tomografia por emissão de pósitrons;
  • Após esses exames é fundamental que seja feita uma biópsia para confirmar o diagnóstico.

Além disso, é essencial avaliar a natureza do tumor. O sistema de estadiamento varia, mas geralmente essas neoplasias são classificadas em quatro níveis diferentes, desde o inicial (Estágio I) até o mais avançado (Estágio IV).  

Campanha Setembro em Flor 

A campanha que marca o mês de conscientização do câncer ginecológico foi criada em 2021 pela oncologista clínica Andréa Paiva Gadêlha Guimarães, diretora do EVA e coordenadora de Advocacy. 

A ação surgiu de uma carência de conhecimento da população brasileira sobre os tipos de cânceres que acometem o aparelho reprodutor feminino: câncer de colo de útero, ovário, endométrio, vagina e vulva. 

Durante as atividades, que ocorrem anualmente em setembro, o foco é conscientizar a população feminina sobre os sintomas e formas de prevenção.

Suelen Morales/CorreioDoEstado










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