Com 32.136 contratações e 29.750 desligamentos, o mercado formal em Mato Grosso do Sul fechou julho com um saldo de 2.386 postos de trabalho a mais em julho de 2023, apontam os dados regionalizados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Divulgados pelo Ministério do Trabalho, os números do Caged mostram um aumento de 142,7 mil empregos com carteira assinada registrados em julho deste ano. O balanço aponta 1.883 milhão de contratações e outras 1,740 mi de demissões.
De acordo com o estudo, em julho o município de Maracaju teve o seguinte desempenho de "Postos de Trabalho":
Maracaju
Admitidos: 519
Desligados: 405
Saldo: 114
Quando observado o cenário estadual, de 0,38% positivo em relação a junho, os setores com melhor resultado em novos postos de trabalho foram:
Comércio | (+945),
Agropecuária | (+562),
Indústria | (+418),
Serviços (+354) e
Construção (+107)
Se comparado o desempenho só neste ano, de janeiro a julho, Mato Grosso do Sul aparece com o 5º melhor resultado, sendo 4,56% maior em relação ao estoque registrado em dezembro de 2022.
Acima de MS, neste período de 2023, aparecem:
UF | Variação |
MT | 5,57% |
PI | 5,23% |
RR | 4,78% |
GO | 4,61% |
Ainda, quando comparado o período de 12 meses (que compreende de agosto de 2022 até julho deste ano), o Estado apresenta um saldo de 32.389 empregos formais, que corresponde a uma expansão de 5,47% no período, 4º melhor crescimento percentual no País, segundo análise da Coordenadoria de Estudos e Pesquisas da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul.
Vale ressaltar que o Centro-Oeste (18.310 novas vagas) figura como a terceira maior região criadora de postos de trabalho, atrás do Sudeste (70.205) e Nordeste (32.055).
O setor com melhor desempenho, nacionalmente, foi o de Serviços (56.303), seguido pelo Comércio (26.744); a Construção (25.423) e a Indústria (21.254), com a Agropecuária gerando 12.978 novos empregos.
Importante frisar que, diferente da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad), que aborda o mercado informal de trabalho, o Caged coleta dados diretamento de empresas, compreendendo assim os apenas os números de carteiras assinadas no setor privado.
Leo Ribeiro/CorreioDoEstado