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ESTADUAL

Com piora em quatro indicadores, MS cai duas posições no ranking de competitividade

Capital humano e sustentabilidade social tiveram piores desempenhos e puxaram o Estado da 7ª para a 9ª posição

Publicada em 24/08/2023 às 11:06h

por Redação


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Com piora em quatro indicadores, MS cai duas posições no ranking de competitividade
 (Foto: Álvaro Rezende - Arquivo/Correio do Estado)

Mato Grosso do Sul caiu duas posições no ranking de Competitividade dos Estados, passando do 7º lugar que ocupava em 2022 para a 9ª posição neste ano. A edição de 2023 do ranking foi divulgada nesta quarta-feira (23).

A classificação no ranking leva em conta pontos distribuídos entre 99 indicadores relacionados a 10 pilares: infraestrutura, sustentabilidade social e ambiental, segurança pública, educação, solidez fiscal, eficiência da máquina pública, capital humano, potencial de mercado e inovação.

Dos 10 pilares analisados, o Estado apresentou queda em quatro, sendo o de eficiência da máquina pública (-7), sustentabilidade social (-3), sustentabilidade ambiental (-3) e segurança pública (-1).

Dentro do indicador de eficiência da máquina pública, onde o Estado teve o pior desempenho, houve melhora no desempenho de eficiência do Judiciário, produtividade dos magistrados e servidores do Judiciário e oferta de serviços públicos digitais, mas os avanços não foram suficientes para elevar o desempenho ante a queda nos tópicos de custo do Executivo (PIB), prêmio salarial público-privado, equilíbrio de gênero na remuneração pública estadual e no emprego público estadual, que fazem parte do indicador.

Já na área de sustentabilidade ambiental, o Estado avançou na recuperação de áreas degradadas, reciclagem de lixo, tratamento de esgoto e velocidade do desmatamento, mas regrediu na transparência das ações de combate ao desmatamento e emissões de CO2, que tiveram mais peso e puxaram o percentual para baixo.

O outro pilar com resultado negativo, o da sustentabilidade social, os problemas foram detectados quanto ao equilíbrio racial, mortalidade materna, mortalidade precoce, inadequação de moradia, obesidade na infância e famílias abaixo da linha da pobreza.

Na segurança pública, a queda foi pequena, mas o item tem o maior peso no ranking. Nesse quesito, apenas a quantidade de presos sem condenação teve resultado negativo, mas que foi suficiente para derrubar uma posição do Estado.

Por outro, Mato Grosso do Sul teve melhora no desempenho nos pilares de capital humano (14%), solidez fiscal (4%), inovação (2%), potencial de mercado (2%) e educação (1%). Infraestrutura se manteve nos mesmos índices do ano passado.

O pilar de Capital Humano, onde o Estado teve o melhor resultado e ocupa a terceira melhor posição a nível nacional, avalia o nível educacional da mão de obra, aspectos ligados à inserção no mercado de trabalho e os impactos sobre a produtividade da economia.

Este é o terceiro ano que o Estado apresenta queda no ranking. Em 2020, ocupava a 5ª posição, caindo para sexto em 2021, sétimo em 2022 e agora para nono colocado.

São Paulo segue no topo desde o primeiro estudo e, neste ano, aumentou sua pontuação, ampliando a distância do segundo colocado, Santa Catarina, para 5,55 pontos.

Ranking de competitividade dos Estados

Campo Grande

Com relação aos municípios, Campo Grande também teve queda no ranking, de três posições, saindo da 89ª colocação para a 92ª.

Quando considerado apenas as Capitais, Campo Grande ocupa a nova posição.

Ranking

O ranking anual é feito pelo Centro de Liderança Pública (CLP) em parceria com a Tendências Consultoria e a startup Seall, e será apresentado, em Brasília (DF), no Congresso Brasileiro dos Servidores da Administração Pública (Consad), com a presença de ministros, governadores, prefeitos e parlamentares.

O Ranking de Competitividade dos Estados foi criado em 2011com o intuito de gerar diagnósticos e direcionamentos para a atuação dos líderes públicos estaduais e é uma ferramenta para balizar as ações dos governos estaduais e apoiar a elaboração de políticas baseadas em evidências.

Conforme destacado na própria pesquisa, o ranking promove a competição saudável e faz com que Estados e Municípios busquem melhorar seus serviços públicos, atraindo empresas, trabalhadores e estudantes para ali viverem e se desenvolverem social e economicamente.

Tadeu Barros, diretor-presidente do CLP, vê os resultados do estudo "reverberando a grande desigualdade social e regional do País".

Por outro lado, elogia a gestão fiscal dos Estados. "A questão do ajuste fiscal é o grande ponto positivo; é um bom sinal para que no médio e longo prazos a população possa colher frutos sob o ponto de vista de boas políticas públicas tendo recursos para elas", avalia Barros.

Glaucea Vaccari/CorreioDoEstado










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