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Chilenos inauguram primeiro escritório de negócios da Rota Bioceânica em Campo Grande

Espaço será utilizado para alavancar as negociações e trocas comerciais entre o Brasil e o Chile, e abre caminho para o mercado asiático

Publicada em 07/07/2023 às 19:05h

por Redação


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A Rota Bioceânica vai encurtar em 8 mil km a distância percorrida pelos produtos brasileiros rumo ao mercado asiático  (Foto: Marcelo Victor/Correio do Estado)

Após firmar acordo com Mato Grosso do Sul, nesta sexta-feira (7) o Governo chileno de Tarapacá inaugurou o Escritório Comercial da Corporação de Desenvolvimento da Região de Tarapacá, espaço que será utilizado para alavancar as negociações e trocas comerciais entre o Brasil e o Chile.

Em Tarapacá está a cidade portuária de Iquique, diretamente ligada ao eixo que encurtará o caminho do escoamento de produtos brasileiros a partir da Rota Bioceânica.

Campo Grande está sendo vista como a Capital da Rota Bioceânica, um hub logístico com as Rotas de Integração Latino-Americana (RILA). O município está se transformando em um corredor e traçado certo para entrada ao Brasil, chegando a diversos outros estados, e até mesmo ao Atlântico.

Se por um lado podemos chegar ao Pacifico através do Chile, passando por Porto Murtinho, Jujuy (AR), Iquique e Antofagasta, os chilenos podem fazer o caminho inverso e chegar a Campo Grande e a partir daqui ao Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, São Paulo e Paraná. Sendo que nesses últimos estados estão os portos de Paranaguá e Santos, utilizando o Atlântico para acessar os países europeus, por exemplo.

“Estou certo de que os empresários de Campo Grande serão competitivos no mercado asiático. Para isso, nos apresentamos como a porta de saída da América Latina para o mercado asiático. Temos excelente relação com embaixador chinês, o que confere a região norte do Chile uma ligação especial com a China", declarou o governador de Tarapacá, José Miguel Carvajal.

Segundo Carvajal, a cada quatro empresas na Zona Franca de Tarapacá, uma é chinesa.

"Essa ligação nos faz crer que somos os mais indicados para acompanhar e direcionar as negociações de empresários brasileiros com o mercado asiático na cidade de Iquique. Queremos manifestar nosso compromisso público como autoridade de colaborar e contribuir sendo extremamente eficientes nesse processo”, ressaltou.

A instalação do espaço acontece depois de diversas reuniões entre a Prefeitura de Campo Grande e o Governo de Tarapacá, que foram coordenadas através das Gerência de Fomento ao Comércio Exterior da Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio.

“Essa inauguração da sala comercial do Chile aqui na Capital demonstra, na prática, que as perspectivas de avanço no desenvolvimento econômico que estamos buscando já é realidade. Pretendemos neste tempo, projetar a nossa cidade, avançar na integração, e fazer com que nossa Capital seja um ponto de expansão”, afirmou a prefeita da Capital, Adriane Lopes.

Para o titular da Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio (Sidagro), Adelaido Vila, essa é mais uma etapa que a Prefeitura de Campo Grande conclui para colocar a capital na rota do desenvolvimento.

“Campo Grande está ganhando cada vez mais no protagonismo na integração do Brasil com os países da América do Sul e da Ásia. Essa nova rota de desenvolvimento e oportunidades está nascendo e nós somos o centro. Os novos corredores vão revolucionar a logística de importação e exportação, facilitando o acesso e reduzindo o tempo gasto para o transporte de cargas até a China, por exemplo”, explica.

Rota Bioceânica

A Rota Bioceânica vai encurtar em 8 mil km a distância percorrida pelos produtos brasileiros rumo ao mercado asiático, integrando Brasil, Paraguai, Argentina e Chile.

Com valor estimado de US$ 85 milhões a estrutura terá uma extensão de 1.294 metros, dividida em três pontos, dois constituirão os viadutos de acesso de ambos os lados, e um corresponderá à parte estaiada, com 632 metros de comprimento, com vão central de 350 metros.

Segundo informações divulgadas pelo Governo do Estado nesta quarta-feira (5), a obra da ponte da Rota Bioceânica, que ligará as cidades de Porto Murtinho (MS) e Carmelo Peralta, no Paraguai, registra atualmente avanço de 24,68% em nível geral.

Divulgação

Aproximadamente 450 pessoas trabalham realizando diversas atividades nas duas margens do Rio Paraguai, que já começa a transformar todo o seu entorno com o andamento do projeto.

Uma equipe técnica liderada pelo vice-ministro de Obras do Ministério de Obras Públicas e Comunicações (MOPC), engenheiro Rubén Andino, juntamente com o diretor de Estradas, engenheiro Víctor Olmedo, se reuniram no fim de junho com os responsáveis para verificar a obra.

Boletim do Consórcio Pybra, divulgado ontem (4) aponta que do lado paraguaio 100% das estacas já foram firmadas, além de 96% dos blocos, 56% dos pilares e 40% da travessa. Já do lado brasileiro 92% das estacas já foram colocadas, 39% dos blocos e 6% dos pilares.

“A obra está avançando com maior percentual do lado paraguaio que começou antes, e também em Porto Murtinho. Com isso, a nossa meta é inaugurar a ponte no primeiro semestre de 2025”, destacou o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck.

As tarefas estão a cargo do Consórcio PYBRA (Tecnoedil SA, Paulitec e Construtora Cidade), sendo o Consórcio PROINTEC o fiscalizador. A gestão da obra está a cargo da UEP-DCyP do Ministério das Obras Públicas e Comunicações (MOPC).

A ponte é fundamental para a Rota Bioceânica, corredor rodoviário que vai promover a integração geopolítica do Brasil, reduzir custos logísticos, tempo de viagem, além de promover novos investimentos em infraestrutura para o Estado, gerar novos empregos, oportunidades no setor de turismo, aumentar a importação e exportação, entre outros pontos.  

Alanis Netto, Leo Ribeiro com Assessoria

CorreioDoEstado










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