O estoque de emprego formal em Mato Grosso do Sul apresentou uma queda em abril de 2023. No mês houve um saldo de 3.631 postos de trabalho, equivalente a variação de 0,59% em relação ao estoque do mês anterior quando foram gerados 3.802 empregos no Estado.
Esse número resultou em 32.390 admissões e 28.759 desligamentos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira (31) pelo Ministério do Trabalho.
O mês de abril teve o menor número registrado em 2023, uma vez que em janeiro foram 5.048 empregos gerados, em fevereiro 6.038 e em março 3.802 empregos no Estado.
A maior parte das vagas ocupadas no Estado foram em Campo Grande com um saldo mensal de 749 empregos formais. Destacaram-se também Ribas do Rio Pardo (479), Corumbá (291), Três Lagoas (203), Dourados (207) e Naviraí (165).
Em termos setoriais, os dados mostram que o melhor resultado foi no setor de serviços com 1.679 postos de trabalho, seguido pelo setor de indústria (852), construção (649), comércio (331) e agropecuária (120).
Mais da metade das vagas ocupadas no Estado foram por homens: 2.253. As mulheres ocuparam 1.378 novas vagas com carteira assinada em Mato Grosso do Sul.
No mês de abril, Mato Grosso do Sul ocupou o 10º lugar entre as unidades da federação na geração de empregos. Vale lembrar, que o Caged só contabiliza os contratos de trabalho formalizados via CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
O setor de serviço empregou mais pessoas em Campo Grande em relação ao ano passado, no total foram 519 vagas geradas. Na indústria foram 155 novos trabalhadores empregados e na construção civil 140. O setor do comércio (160) e da agropecuária (-5), foram os únicos que apresentaram saldo negativo.
A Capital sul-mato-grossense também foi a cidade que apresentou o maior equilíbrio de ocupação de vagas por gênero. Das 749 vagas abertas, 446 foram ocupadas por homens, e 303 por mulheres.
De acordo com o Caged, o Brasil abriu 180.005 vagas formais de trabalho em abril, equivalente a 1.865.279 admissões e 1.685.274 milhões de desligamentos.
Em março, o Brasil havia criado 192.915 vagas formais, resultado que se seguiu à alta líquida de 247.326 empregos em fevereiro, na série ajustada.
As Unidades Federativas (UF’s) com maior saldo foram: São Paulo com 54.910 novos empregos, seguido de Minas Gerais com 27.438 e Rio de Janeiro com 18.114 novas vagas ocupadas.
Já as UF’s que apresentaram o pior saldo foram: Pernambuco com menos 2.438 vagas, Paraíba com menos 3.181 vagas e Alagoas com menos 4.062 trabalhadores empregados.
No acumulado do ano até abril, o saldo de empregos formais no Brasil está positivo em 705.709 vagas, segundo a série ajustada. De janeiro a abril de 2022, o saldo era positivo em 825.490 postos de trabalho.
No setor da indústria foram criados 18.713 empregos formais, no setor de construção, 26.937, e no comércio, 27.559. Na agricultura, por sua vez, foram abertos 2.902 postos de trabalho em termos líquidos.
Patrick Rosel/CorreioDoEstado