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Indústria de MS e representantes europeus querem celeridade para acordo UE-Mercosul

Pela manhã, embaixadores de algumas nações estiveram reunidos com o governador Eduardo Riedel no Bioparque Pantanal

Publicada em 26/05/2023 às 00:10h

por Redação


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Indústria de MS e representantes europeus querem celeridade para acordo UE-Mercosul
Indústria de MS e representantes europeus querem celeridade para acordo UE-Mercosul  (Foto: Marcelo Victor/Correio do Estado)

Em visita ao Mato Grosso do Sul, nesta quinta-feira (25), o embaixador da União Europeia no Brasil, Ignácio IIbañéz, se reuniu com Sérgio Longen, presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul. Após conversa reservada, declarou, em coletiva de imprensa, que o potencial industrial do Estado é muito importante para agilizar o acordo econômico entre o Mercosul e o bloco que é representante. 

“Entre as coisas importantes entre a União Européia e Brasil é a ideia de fazer um caminho junto, que seria o acordo [entre os dois blocos], que é baseado em valores como respeito à democracia, os direitos humanos, mas, também, em busca da prosperidade através do investimento e da participação do setor privado”, afirmou. 

E completou a fala, ressaltando que todo o progresso, independente em que área seja,  precisa ser feito respeitando a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente por conta do desafio que as mudanças climáticas já estão representando para o setor das indústrias

 "Estamos em um mundo onde é muito importante o elemento da sustentabilidade, fazer as coisas respeitando o meio ambiente, incorporando esses desafios que são as mudanças climáticas e o que elas representam”. 

Para o embaixador, um bom exemplo dado por MS é o projeto de Carbono Zero, que foi apresentado à ele durante a visita. Ibañéz ainda reforçou que a iniciativa não é apenas boa para MS ou para o Brasil, mas também para ser conhecida de forma internacional. 

“É boa para o Brasil, mas também para aproveitar essa capacidade que todos nós conhecemos no campo agrícola e pecuária, mas também, na indústria”, disse, reforçando que MS tem apresentado bons números na movimentação industrial. 

Por sua vez, Longen, reafirmou que a reunião com o embaixador teve como foco o debate sobre as intenções do Brasil de firmar um acordo com a União Europeia

“Tratamos aqui das intenções do Brasil com a União Europeia. Também tivemos a oportunidade de apresentar MS para os embaixadores e quais os nossos compromissos”, contou. 

Ainda durante a entrevista, o presidente da Federação disse que a esperança é avançar neste acordo, já que esta é uma possibilidade que vem sendo estudada há anos. 

“Esperamos avançar na discussão final deste acordo, que já vem se estendendo há muitos anos e eu entendo que vai permitir a retomada da reindustrialização do nosso país”, concluiu. 

ACORDO 

Historicamente, o acordo foi negociado pela primeira vez em 1991, contudo não foi oficializado e ainda esbarra em questões ambientais exigidas pelos países europeus que fazem parte do bloco, além de discordâncias do governo brasileiro sobre como se daria a reindustrialização do Brasil. 

Além disso, Lula sugeriu uma renegociação dos pontos, já que, de acordo com ele, existem termos inegociáveis. No entanto, a intenção é de que o acordo seja finalmente firmado até o final deste ano. 

De acordo com os países europeus, foi preciso congelar a tramitação após uma assinatura em 2019 porque o país não se encontrava em um bom momento de gestão ambiental. No entanto, a chegada de Lula à presidência reacendeu tal possibilidade e o bloco econômico do outro lado do oceano quer aproveitar o intervalo que antecede a eleição do parlamento europeu, que deve acontecer em 2024.

Entre outras coisas, o acordo é importante para que a União Europeia deixar de ser tão dependente comercial da China e, além disso, poderia dar uma pausa para os conflitos que deixam o bloco cada vez mais isolado entre a dominância dos Estados Unidos e a China. 

O acordo é tido como importante para o bloco se desvencilhar de uma dependência comercial com a China. Além disso, a conclusão do tratado comercial com o Mercosul pode dar um respiro geopolítico e econômico para uma UE cada vez mais isolada entre a dominância dos EUA e China.* 

* Com informações Folhapress

Ana Clara Santos e Alanis Netto/CorreioDoEstado










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