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Indústria reclama de pouca qualificação para preencher saldo de 20 mil empregos em MS

Desde 2022, a indústria fala sobre a dificuldade em preencher parte das vagas de emprego

Publicada em 16/05/2023 às 14:59h

por Redação


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Conforme o presidente da Fiems, hoje, há cerca de 148 mil trabalhadores atuando formalmente na indústria  (Foto: Marcelo Victor/Correio do Estado)

Em encontro com a imprensa, realizado na manhã desta terça-feira (16), o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (Fiems), Sérgio Marcolino Longen falou sobre saldo de 20 mil vagas na indústria.

As discussões relacionadas às projeções e análises da indústria ganham destaque principalmente em alusão à comemoração de 23 de maio, considerado o dia da indústria. 

O saldo de cerca de 20 mil vagas à espera de ocupação já é antigo. Desde 2022, a indústria fala sobre a dificuldade em preencher parte das vagas de emprego. 

“A qualificação é o grande imbróglio, faltam profissionais qualificados. É necessário equilibrar os benefícios dos programas sociais com as oportunidades”, destacou Longen. 

Ele fala ainda sobre uma “falta de interesse” por parte da população em buscar a qualificação adequada. 

A falta de qualificação para alguns cargos acontece em um cenário considerado positivo em relação à geração de empregos em Mato Grosso do Sul. 

Conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), o Estado é um dos locais que mais se aproxima do pleno emprego no País.

Os números mais recentes mostram que, em dezembro de 2022, a indústria representava 24% da participação de trabalhadores formais no mercado. 

Conforme o presidente da Fiems, hoje, há cerca de 148 mil trabalhadores atuando formalmente na indústria, número que esperam ampliar para 150 mil. 

Com relação à geração de empregos, a indústria fica atrás apenas do setor de serviços, no qual há cerca de 220 mil pessoas registradas em trabalhos formais. 

Saiba mais

Na mesma ocasião de encontro com a imprensa, a Fiems destacou o interesse de investir, em 2023 e 2024, R$ 139,7 milhões em obras e reformas no Estado. 

Entre tais obras inclui-se a reformas de bibliotecas do Sesi e Senai em cidades do interior, entre outras melhorias. 

Capital

O saldo de empregos também é visto no mercado campo-grandense. Ainda neste mês, no maior feirão de empregos já realizado em Campo Grande, foram registrados 860 trabalhadores, ante 1,8 mil vagas para serem preenchidas. 

Hoje há cerca de 16 mil pessoas desocupadas e 40 mil estão subocupadas na Capital. O número é um dos melhores do País, mas a pouca procura por certos empregos ainda chama atenção. 

Um dos possíveis motivos para a baixa procura, conforme apontado pelos próprios participantes do feirão, é a baixa remuneração oferecida por parte das empresas, além de cargas horárias que podem ir de domingo a domingo. 

Logo, para muitas pessoas, os trabalhos informais acabam oferecendo mais benefícios com relação ao tempo livre, organização da própria rotina e aumento da renda. 

Valesca Consolaro e Bárbara Cavalcanti/CorreioDoEstado










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