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ESTADUAL

Em 2022, população 1% mais rica ganhou 24,7 vezes mais que os 50% mais pobres em MS

Os que faziam parte do 1% da população com rendimentos mais elevados recebiam R$ 17.320, enquanto a população com os menores rendimentos recebia R$ 701, mostra o IBGE

Publicada em 11/05/2023 às 18:59h

por Redação


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Em 2022, população 1% mais rica ganhou 24,7 vezes mais que os 50% mais pobres em MS
 (Foto: Marcelo Victor/Correio do Estado)

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua, divulgada hoje (11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que, em Mato Grosso do Sul, renda da população 1% mais rica foi 24,7 vezes maior que os 50% mais pobres, no ano de 2022.

A pesquisa chegou a essa conclusão após uma análise da concentração de renda por meio da distribuição das pessoas por classes de rendimento domiciliar per capita. 

Os dados mostram que as pessoas de MS que estavam no último percentil de rendimento, ou seja, aquelas que faziam parte do 1% da população com rendimentos mais elevados recebiam R$ 17.320. 

O número é 24,7 vezes o rendimento da metade da população com os menores rendimentos (cujo rendimento médio mensal real era R$ 701), mostra o IBGE. 

Anos anteriores  

Em 2012, o rendimento médio do último percentil de pessoas com maiores rendimentos e o rendimento médio da metade da população com os menores rendimentos era de 28,7 vezes. Em 2019 era 26,9 vezes. 

Enquanto no início da pandemia do novo coronavírus, em 2020, a razão se reduziu para 22,6 vezes, devido a alterações ocorridas na composição do rendimento domiciliar com maior peso de outras fontes de renda, sobretudo outros rendimentos como o auxílio emergencial. 

Em 2021, com a flexibilização das medidas sanitárias – que permitiu a retomada do
mercado de trabalho – e os ajustes realizados no auxílio emergencial, essa razão voltou a aumentar (28,7 vezes). 

Renda 

A pesquisa também mostra que do total de pessoas residentes em MS em 2022, 1,76 milhão (62,9%) possuíam algum tipo de rendimento. 

O Estado apresentou o 9ª maior percentual entre as Unidades da Federação, sendo o maior percentual no RS (69%) e o menor no AM (50,9%). 

Já a massa de rendimento mensal real domiciliar per capita subiu 15% ante 2021, chegando a R$ 5,02 bilhões em 2022. 

De 2020 para 2022, a massa do rendimento mensal real de todos os trabalhos subiu 33,7%, indo para R$ 3,9 bilhões. 

Esses valores apontam para uma recuperação após as perdas durante a pandemia.

Pesquisa 

A PNAD Contínua investiga, regularmente, informações sobre os rendimentos provenientes de todos os trabalhos e de outras fontes não oriundas do trabalho das pessoas residentes no Brasil.

Neste informativo são utilizadas as informações dos rendimentos habitualmente recebidos de todos os trabalhos e dos recebidos de outras fontes no mês de referência, deflacionados a preços médios de 2022.

Valesca Consolaro










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