Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE) indicam que, apesar de um acumulado positivo no primeiro bimestre de 2023, Mato Grosso do Sul aparece com taxas negativas na variação industrial, que superam a média nacional.
Na série com ajuste sazonal houve queda de 0,2% na indústria do País, com declínio de 2,4 pontos percentuais se comparado fevereiro de 2023 com o segundo mês do ano passado.
Nessa comparação entre os meses de fevereiro, Mato Grosso do Sul aparece - com 3,4% de variação negativa - com desempenho melhor apenas que:
Ainda, o Estado de Goiás (-2,7) também mostra uma taxa negativa mais elevado do que a média nacional, com o Espírito Santo completando a relação de pontos com recuo na produção, conforme índice registrado mensalmente em fevereiro de 2023.
Em análise regional, porém, - pela Sondagem do Radar Industrial da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (FIEMS) - a maioria das empresas do ramo preveem, com otimismo, uma estabilidade na compra de matérias-primas; total de funcionários e na demanda dos produtos.
Quem traz esse apontamento é Ezequiel Rezende, coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, destacando que a Sondagem indicou - entre fevereiro e março - um crescimento ou estabilidade da indústria em Mato Grosso do Sul.
Ele frisa que a percepção quanto às condições da economia seguem desafiadoras, segundo avaliação das empresas que respondem à Sondagem, mas, ainda assim, 75% das empresas industriais sul-mato-grossenses dizem ter passado longe de um declínio.
Leo Ribeiro (com Assessoria)