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Presidente do TCE nomeia filho de Puccinelli para cargo com salário de R$ 44 mil

Réu por corrupção passiva e improbidade administrativa, o advogado André Puccinelli Júnior será Diretor da Consultoria Jurídica do Tribunal de Contas

Publicada em 14/02/2023 às 19:51h

por Redação


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Advogado André Puccinelli Júnior, mais novo servidor comissionado no Tribunal de Contas de MS  (Foto: Arquivo)

O presidente em exercício do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE-MS), conselheiro Jerson Domingos, nomeou, por meio da Portaria nº 076/2023, de 13 de fevereiro de 2023, o advogado André Puccinelli Júnior, filho do ex-governador André Puccinelli (MDB), para exercer o cargo em comissão na corte.

Puccinelli Júnior foi designado para o cargo de Diretor, símbolo TCDS-100, da Consultoria Jurídica, cujo salário é de R$ 44,8 mil, incluindo subsídio de R$ 27.558,58, gratificações eventuais de R$ 15.661,54 e adicional de R$ 1.589,05.

André Puccinelli Jr. é réu por corrupção passiva e improbidade administrativa na “Operação Lama Asfáltica”, que foi deflagrada pela Polícia Federal em julho de 2015 e desarticulou uma organização criminosa que teria desviado recursos públicos por meio de licitações supostamente fraudadas e superfaturamento em obras tocadas pelo governo de Mato Grosso do Sul nas gestões de André Puccinelli, que foram de 2007 a 2014.

A Lama Asfáltica, inclusive, pôs na cadeia, em julho de 2018, o ex-governador, apontado como chefe do esquema de corrupção. O ex-governador e o filho dele, André Puccinelli Jr., ficaram encarcerados por cinco meses. 

Quando foi preso, o ex-governador estava em pré-campanha para concorrer novamente ao governo, sendo que na época o MDB chegou a manter a pré-candidatura, mas teve de recuar diante das recusas da Justiça aos pedidos de soltura.

A convenção partidária que o confirmaria como candidato estava marcada para duas semanas depois da data da prisão. Seu nome chegou a ser substituído pelo da senadora Simone Tebet (MDB), mas ela voltou atrás. 

Às pressas, quem encabeçou a chapa emedebista foi o então presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Junior Mochi, que acabou por não chegar ao segundo turno.

O advogado é réu por improbidade administrativa junto com André Puccinelli pelo suposto pagamento de propina de R$ 25 milhões pela JBS. Ele chegou a ter os bens bloqueados pela 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, mas a decisão foi derrubada pelo Tribunal de Justiça. 

Já na ação criminal, onde é réu por corrupção pelos mesmos fatos, ele também teve os bens bloqueados pelo juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal de Campo Grande.

Daniel Pedra/CorreioDoEstado










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