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Alimentos caros fizeram 195 mil sul-mato-grossenses entrarem no CadÚnico

Os números se referem ao ano de 2022 e foram divulgados pelo Ministério da Cidadania, que apontam para um total de 1,3 milhão de inscritos no Estado

Publicada em 05/02/2023 às 15:50h

por Redação


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Pobreza em Mato Grosso do Sul aumentou em 2022  (Foto: Arquivo Correio do Estado)

Números divulgados pelo Ministério da Cidadania, esta semana, mostram que o encarecimento dos preços dos alimentos fizeram com que 195 mil sul-mato-grossenses engrossassem as fileiras do do Cadastro Único - o CadÚnico - do ano passado para cá. Agora, Mato Grosso do Sul tem um total de 1,370 milhão de pessoas cadastradas.

O CadÚnico é o caminho principal para a população ter acesso os programas sociais do Governo Federal e uma de suas funções é a quantificação da pobreza. O motivo: para se cadastrar é preciso se enquadrar nos critérios de baixa renda. Em 2022, a média de novos cadastros ficou em 536 pessoas por dia. 

Do total de inscritos no CadÚnico em Mato Grosso do Sul, 449,4 mil ou 33% estão em situação de extrema pobreza. Há, ainda, outras 411 mil pessoas - ou 30% delas - consideradas de baixa renda. Outra constatação é de que as são maioria e representam 55,6% do total de cadastrados, contra 44% dos homens da população estadual considerada de baixa renda.

Os dados do Ministério da Cidadania destacam que, em 2022, a cesta básica - em de Campo Grande - teve a terceira maior alta do país, encarecendo em R$ 84 em 12 meses, com um preço total R$ 744,21. Esse valor corresponde a mais da metade de um salário mínimo.

Diante dos números, a conclusão do Ministério da Cidadania é que o aumento no preço da alimentação foi o principal responsável pelo crescimento da miséria e da fome no Estado e no País. Em 2022, o número de pessoas em insegurança alimentar também cresceu, isto é, elevou-se o número de habitantes que não sabe quando fará a próxima refeição.

O programa federal de transferência de renda Bolsa Família, que no governo anterior era intitulado de Auxílio Brasil, tornou-se a única renda para muitos sul-mato-grossenses. Só ano passado, o valor do benefício mudou três vezes: começou em R$ 200, pulou para R$ 400 e depois saltou para R$ 600 no período eleitoral. Todos estes valores são inferiores ao preço da cesta básica de Campo Grande.

CorreioDoEstado










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