Dos 164 milímetros esperados para o mês de novembro em Campo Grande, choveu 82,9 mm, em média. Portanto, o volume de chuva, no penúltimo mês do ano, foi de 50,5% do esperado.
De acordo com o meteorologista Natálio Abrahão, o acumulado indica que o índice pluviométrico ficou 49,5% abaixo do esperado.
A maioria dos dias foram extremamente secos e com altíssimas temperaturas em Campo Grande. O tempo permaneceu firme, quente, abafado, com céu claro e sol forte.
As precipitações foram computadas em algumas regiões da Capital, como Carandá Bosque (78,3 mm), Embrapa (87,4 mm), UPA Aparecida Gonçalves (78 mm), Santa Luzia (86,4 mm) e Panamá (84,4 mm).
A chuva ficou concentrada no início, metade e últimos dias de novembro. Houve precipitação nos dias 2, 13, 14, 28 e 30, na Capital.
Conforme noticiado pelo Correio do Estado, a tempestade de 14 de novembro provocou estragos pela cidade, como queda de árvores, interrupção do fornecimento de energia, pane em semáforos e alagamentos.
Foram registrados 48,8 milímetros de chuva, ventos de 71 km/h e 1.670 raios. Ao todo, 27 bairros ficaram sem energia. A força do vento derrubou um muro no bairro Los Angeles.
É comum haver grandes volumes de chuva em curtos espaços de tempo na primavera, causando enchentes, inundações, alagamentos, queda de arvores, obstruções em redes de esgotos e queda de energia.
A estação das flores teve início em 22 de setembro e terminará em 21 de dezembro no Brasil. Suas características são floração de plantas, dias mais longos e noites mais curtas, retorno da abundância de chuvas, aumento da umidade do ar e altas temperaturas em Mato Grosso do Sul.
Não foi por acaso que dezembro chegou acompanhado de chuvas. Ao decorrer da estação, as precipitações começam a ficar mais frequentes.
Faltam 17 dias para o verão e as ‘chuvas de fim de tarde’ começam a “dar as caras” em Mato Grosso do Sul. As pancadas e trovoadas têm início no fim da tarde e começo da noite.
O verão chegará no fim do mês no Brasil. A estação é caracterizada pelo aumento das temperaturas e chuvas, além de dias mais longos e noites mais curtas. As chuvas são rápidas e geralmente ocorrem ao entardecer e anoitecer.
CorreioDoEstado/Naiara Camargo
