No próximo dia 07, Reinaldo Azambuja e o governador eleito Eduardo Riedel, irão participar do Fórum dos Governadores, onde os tucanos irão se encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tratarem as prioridades, preocupações e políticas públicas estaduais.
O governador Azambuja esteve em Brasília e teve uma reunião com o vice de Lula e coordenador de transição, Geraldo Alckmin, do PSB. "Ali a gente tratou algumas coisas que, ao meu ver, são importantes para Mato Grosso do Sul", disse. Durante as eleições de 2022, o PSDB estadual contou com o apoio do PSB.
Junto com Riedel, foi discutido com a bancada federal, foram discutidas as emendas do orçamento de 2023, e, segundo Azambuja, Eduardo teve apoio unânime da bancada nos projetos que apresentou.
Sobre o relacionamento com o PT, Azambuja disse que teve uma boa ligação com os presidentes que teve contato.
"Eu acho que eu tive um ótimo relacionamento com a presidenta Dilma (PT), presidente Michel Temer (MDB), e com o presidente Jair Bolsonaro (PL). Então, eu não vejo dificuldade nenhuma do Eduardo ter um ótimo relacionamento com o presidente Lula, que foi eleito democraticamente pelo voto da maioria do povo brasileiro", ressaltou
Governabilidade
A bancada federal do PSDB ainda não entrou em consenso sobre o apoio ao Lula. Geraldo Resende e Dagoberto são favoráveis a apoio à administração petista, já Beto Pereira diz que manterá independência.
Eduardo Riedel, que apoiou o presidente não reeleito, Jair Bolsonaro, do PL, disse ao Correio do Estado que de maneira muito tranquila e institucional, o Mato Grosso do Sul e o Brasil irão se realicionar em torno dos projetos do Estado.
"Existe uma discusão em relação ao pacto federativo, ao papel de cada ente em várias das políticas públicas. Nós temos uma série de projetos estruturantes, o governo Lula está sendo estruturado também numa transição ampla em relação às ações, e nós vamos trabalhar diretamente com o Presidente, com os Ministérios, com o Governo Federal pelos interesses do MS."
Riedel falou sobre a responsabilidade de conduzir o diálogo em torno dos objetivos do Estado e da sociedade sul-mato-grossense, e disse que qualquer postulante que assumisse o Governo, as tratativas não seriam diferentes.
Beatriz Feldens/CorreioDoEstado
