Publicada nesta quinta-feira (10), estimativa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta que o volume estimado de recursos do 13° salário deve injetar R$ 3.185.651.027,36 bilhões na economia de Mato Grosso do Sul.
Segundo o Dieese, há uma variação de 7,63% na comparação com 2021, representando um acréscimo de R$ 225.793.33,01 milhões.
Essa variação voltou a casa de um dígito depois da alta observada em 2021, quando
teve variação de 10% em relação ao ano de 2020.
Conforme o levantamento, há um crescimento em 2,34% da participação de trabalhadores, o que representa 24.714 mil pessoas a mais no Estado.
Quanto à relação deste valor na participação do PIB brasileiro, o percentual diminuiu
em 0,08 pontos percentuais (p.p.), na comparação com 2021, fechando em 1,45%.
No cálculo do valor em relação ao PIB estadual, foi estimado um discreto aumento em 0,1 p.p, posto que a participação foi de 2,3%.
A soma dos beneficiários do mercado formal até o período de levantamento destes
dados compreendem 756.718 mil trabalhadores, aumento em 14.752 mil na comparação com o ano anterior.
Este contingente de trabalhadores representa 70% do total de beneficiários do Estado.
Entre os Assalariados dos Setores Públicos e Privados observou-se acréscimo de 19.484
trabalhadores ao longo de um ano, apesar da considerável diminuição em 4.732 postos de
trabalho no grupo dos Empregados Domésticos com Carteira Assinada (2,4% do total de
beneficiados).
No caso dos aposentados e pensionistas, só foi possível estimar o recebimento dos
beneficiários do INSS, que neste cálculo representam 30,0% do contingente de pessoas que terão acesso ao 13º em 2022 em MS.
O número de pessoas que passou a acessar o Regime Geral de Previdência teve um
aumento em 9.962 pessoas, posto que passou de 313.636 em 2021 para 323.598 em 2022.
O valor médio da remuneração das pessoas deste grupo alcançou o valor de R$ 1.426,41,
aumento de R$ 117,15, com variação de 8,95%.
Em escala nacional, o Dieese informa que o 13º salário tem o potencial de injetar na economia brasileira cerca de R$ 249,8 bilhões.
Este montante representa aproximadamente 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e será pago aos trabalhadores do mercado formal, inclusive aos empregados domésticos com registro em carteira; aos beneficiários da Previdência Social e aposentados e beneficiários de pensão da União e dos estados e municípios.
Aproximadamente 85,5 milhões de brasileiros serão beneficiados com rendimento adicional,
em média, de R$ 2.672.
Valesca Consolaro/CorreioDoEstado
