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Coleta do Censo Demográfico alcança 56% da população de MS; um dos piores do país

Em escala nacional, o Censo registra 136 milhões de pessoas, mais de 60% da população

Publicada em 01/11/2022 às 14:51h

por Redação


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Coleta do Censo Demográfico alcança 56% da população de MS; um dos piores do país
Divulgação  (Foto: Reprodução)

Nesta terça-feira (1º), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), está divulgando o terceiro balanço da coleta do Censo Demográfico 2022. Em Mato Grosso do Sul, a coleta alcançou 56,04% da população, colocando o Estado como o 5º mais lento na coleta. 

No Brasil, desde o início da operação, em 1º de agosto, até o dia 31 de outubro, foram recenseadas 136.022.192 pessoas, em 47.740.071 domicílios no país. 

Destas, 31,69% estavam na região Nordeste, 38,45% no Sudeste, 13,99% no Sul, 8,88% no Norte e 6,99% no Centro-Oeste. 

Até o momento, 48,3% da população recenseada eram homens e 51,7% eram mulheres. Esse total corresponde a 63,77% da população estimada do país. 

O gerente técnico do Censo, Luciano Duarte, explica que a prorrogação está sendo feita e a equipe segue um cronograma. 

No hotsite do Censo 2022, é possível acompanhar diariamente o total da população recenseada no país e a evolução dos setores trabalhados por unidades da federação.

O estado mais adiantado, ou seja, com maior proporção de pessoas recenseadas em relação à população estimada, é o Piauí (86,08%), seguido por Sergipe (83,19%) e Rio Grande do Norte (80,48%). 

Os menos adiantados são Mato Grosso (42,72%), Amapá (51,47%) e Acre (54,07%).

Mato Grosso do Sul avançou um pouco nessa questão, até o dia 28 de outubro, o Estado era o 4º na taxa de coleta, subindo para a 5ª posição. 

Indígenas e quilombolas  

Segundo o IBGE, 1.230.778 de indígenas e 1.009.778 quilombolas já foram recenseados. 

Desse total, 4,62% dos indígenas e 0,17% de quilombolas entrevistados estão em Mato Grosso do Sul. 

Condomínios  

Os recenseadores do IBGE têm enfrentado dificuldade para entrar em condomínios. Conforme divulgado pelo órgão, cerca de 2,33% dos domicílios se recusaram a responder, percentual que se espera ser reduzido até o final da operação, após aplicados todos os protocolos de insistência.

“Quando o síndico se recusar expressamente a dar acesso ao recenseador, o IBGE irá entrar com uma ordem de acesso ao condomínio. Se não for cumprida, a Unidade Estadual chamará a polícia para garantir o acesso”, informou Luciano Duarte. 

“Seguimos com o trabalho de sensibilização, mas é uma atitude que, se necessário, iremos tomar para garantir o cumprimento da lei”, finaliza. 

Questionário   

Em relação ao tipo de questionário, 88,4% dos domicílios (42.595.922) responderam ao questionário básico e 11,6% (5.560.298) ao ampliado, percentual consistente com a amostra definida pelo Instituto. 

O tempo médio de preenchimento tem sido de 5 minutos para o questionário básico e de 15 minutos para o questionário ampliado.

A maior parte dos questionários (99,4%) foi respondida de forma presencial, sendo que 124.241 domicílios optaram por responder pela internet e 144.203 pelo telefone.

Falta de pessoal  

O Instituto está enfrentando, ainda, dificuldades relativas à falta de pessoal para atuar como recenseador em determinados locais. 

Em todo o país, o IBGE conta com 90.552 recenseadores em ação, 49,5% do total de vagas disponíveis.

O estado com maior déficit de recenseadores é o Mato Grosso, com 37,1% do número de vagas. Já o Piauí está com 64% dos postos ocupados.

Valesca Consolaro/CorreioDoEstado










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