noticias60 Aprovada em primeira votação novas regras do transporte intermunicipal em MS

ESTADUAL

Aprovada em primeira votação novas regras do transporte intermunicipal em MS

Empresa de aplicativo Buser protesta contra proposta e alega ameaça de perder mais de 3 mil empregos com lei

Publicada em 31/08/2022 às 15:55h

por Redação


Compartilhe
Compartilhar a not�cia Aprovada em primeira votação novas regras do transporte intermunicipal em MS  Compartilhar a not�cia Aprovada em primeira votação novas regras do transporte intermunicipal em MS  Compartilhar a not�cia Aprovada em primeira votação novas regras do transporte intermunicipal em MS

Link da Notícia:

Aprovada em primeira votação novas regras do transporte intermunicipal em MS
Passageiros esperam transporte intermunicipal na rodoviária de Campo Grande  (Foto: (Foto: Marcos Maluf))

Apenas um deputado, Felipe Orro (PSD) foi contrário ao projeto de lei do Poder Executivo que institui o Sistema Trip-MS (Sistema de Transporte Rodoviário Intermunicipal de Passageiros do Estado de Mato Grosso do Sul).

O texto polêmico foi aprovado na sessão desta quarta-feira (31) em primeira discussão e votação. Com o apoio de 15 deputados a matéria segue agora para segunda votação. 

O projeto tramita na Assembleia Legislativa desde antes do recesso parlamentar e após ter sido colocado em votação resultou em mobilização de entidades e empresários que realizam o serviço no Estado.

Mesmo sofrendo duas mudanças no texto original, a matéria voltou a ser alvo de protesto de alguns empresários.

A Buser, por exemplo, encaminhou uma nota para a imprensa alegando que a proposta vai ameaçar 3 mil empregos. “O projeto foi aprovado sem que os pleitos do setor de fretamento fossem aceitos, sem amplo diálogo com a sociedade e com todas as partes envolvidas na discussão. Do jeito que está, o projeto nada mais é do que um retrocesso”, disse o líder de Políticas Públicas da Buser, José Gustavo.

A nota questiona ainda o circuito do serviço que ficará fechado para apenas algumas empresas. “Isso ameaça mais de 3 mil empregos, encarece o preço das viagens de fretamento e deixa veículos e motoristas ociosos. A resistência às alterações propostas coloca em risco o trabalho dos fretadores no Estado. Resultado: prejuízo para empresas, para o setor de turismo, para a democratização do transporte, e, sobretudo, para a população.”

A Abrafec (Associação Brasileira dos Fretadores Colaborativos) também se posicionou contra o projeto. "Ao contrário do que disse textualmente o presidente da Casa, deputado Paulo Corrêa, durante a sessão, o PL não foi discutido "à exaustão". Pelo contrário. Apesar dos inúmeros pedidos para que a sociedade e todas as partes interessadas fossem ouvidas, entre elas o setor de fretamento, não houve transparência nem a devida discussão da matéria."

A entidade acrescentou ainda que "reúne mais de 300 empresas de fretamento em todo o Brasil - em um setor que, somente no fretamento interestadual, gera mais de 200 mil empregos e transporta 12 milhões de passageiros/ano, segundo a ANTT - se empenhou em buscar esse diálogo. Em vão."

****Matéria atualizada às 14h para acréscimo de informações.

 

Com Gabriela Couto/Campograndenews

 










Nosso site www.mjunews.com.br
Visitas: 76608 Usuários Online: 675
Copyright (c) 2024 - www.mjunews.com.br