Morreu aos 88 anos o ex-goleiro Haílton Corrêa de Arruda, o Manga, um dos maiores ídolos da história do Botafogo e herói do 3º lugar do Operário de Campo Grande no Campeonato Brasileiro de 1977.

O atleta estava internado no Hospital Rio Barra, no Rio de Janeiro, e lutava contra um câncer de próstata.

A morte de Manga foi confirmada pelo Botafogo nas redes sociais.

O ex-goleiro defendeu as cores do clube carioca entre os anos de 1959 e 1968 e integrou dois dos times mais relembrados nos capítulos vitoriosos da história alvinegra: os bicampeões cariocas de 1961 e 1962; e 1967 e 1968.

Mas sua história começou no Sport. Ele também teve passagens marcantes por Nacional do Uruguai e Internacional, clubes pelos quais também se tornou ídolo.

Em Mato Grosso do Sul, defendeu o gol do Operário durante uma das melhores campanhas do clube na história do Campeonato Brasileiro, que rendeu o terceiro lugar na classificação final.

Manga assumiu o gol operariano logo depois de defender o Brasil na Copa de 1966. Naquele campeonato brasileiro, o time despachou durante as quatro fases equipes como o Curitiba, Fluminense, Santa Cruz, Remo e Palmeiras, chegando às semifinais contra o São Paulo.

Terminou em terceiro, atrás de São Paulo e Atlético Mineiro.

O presidente do Operário, Nelson Antônio, lamentou a morte de Manga e reforçou a importância do ex-goleiro na história do clube.

Tamanha é a representatividade de Manga para a posição que a data de seu aniversário, 26 de abril, foi escolhida como o “Dia do Goleiro”. O ex-arqueiro atuou até os 45 anos e encerrou sua carreira no Barcelona de Guayaquil, do Equador.

O presidente do Botafogo, João Paulo de Magalhães Lins, ofereceu o salão nobre de General Severino para a realização do velório de Manga, mas a informações ainda não foi confirmada.

Geisy Garnes / Redação PP