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Com passagem pelo Botafogo, lateral de MS diz que manipulações de resultado são 'inadmissíveis'

Revelado pelo Cene, Gilson jogou com alguns dos citados nas investigações da Operação Penalidade Máxima

Publicada em 18/05/2023 às 10:35h

por Redação


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Com passagem pelo Botafogo, lateral de MS diz que manipulações de resultado são 'inadmissíveis'
Laterais de origem, Gilson e Nino Paraíba em uma disputa entre Botafogo e Bahia no Brasileirão de 2019; ambos jogaram juntos pelo Vitória e Ponte Preta  (Foto: Thiago Ribeiro / Agif)

Com boas passagens por Botafogo, Grêmio, Cruzeiro e América Mineiro, o lateral-esquerdo campo-grandense, Gilson Nascimento (37), destacou ao Correio do Estado que o cenário de manipulação de resultados sobre partidas de futebol é algo "inadmissível".

Conduzidas pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), as investigações que apuram manipulações de resultados, chegaram recentemente em Nino Paraíba, ex-companheiro do sul-mato-grossense no Vitória e na Ponte Preta. Natural de Rio Tinto, município paraibano, o jogador teve o contrato rescindido nesta segunda-feira (15), junto ao América-MG, clube em que atuava.

"É difícil falar pois eu acho inadmissível um atleta participar de esquema de manipulação de resultados,ainda mais atletas que jogam a série-A do Campeonato Brasileiro. O salário é muito bom, bem diferente dos atletas que jogam a série-D.  Na minha opinião essa atitude é inaceitável, independente de quantos cada atleta receba", destacou Gilson. 

Ao Correio do Estado, o lateral disse estar surpreso com todos os acontecimentos recentes. "Eu estou muito surpreso com tudo, nada disso passava pela minha cabeça", frisou.

Questionado, o jogador disse que jamais compactuou com qualquer tipo de ação similar, questões que, segundo ele, esbarram diretamente na paixão de milhões de torcedores. "A maioria dos atletas são ídolos. Muitos torcedores ganham salários mínimos e se tornam sócios mesmo sem poder. Ver atletas que defendem seus clubes envolvidos nesse escândalo deve ser muito revoltante, o que gera sentimento de decepção, indignação e raiva no torcedor", frisou.

Paixão nacional,  o campo-grandense disse que o esporte pode alentar muitos torcedores, inclusive em momentos complicados de suas vidas. "Futebol é paixão, às vezes você está em um momento ruim e uma vitória do seu time do coração no final de semana traz um momento de alegria e esperança , o futebol move muito isso", finalizou. Atualmente sem clube, o lateral disputou o Campeonato Carioca deste ano pelo Volta Redonda, do Rio de Janeiro. 

Ex-atleta profissional, o meio-campista Marcos de Lima Silva disse que os aliciamentos são muito comuns principalmente nas divisões inferiores. Com 30 anos, e passagens por Jataiense-GO e países como a Indonésia, Timor-Leste e México, o ex-atleta reside em Chapadão do Céu, município distante 30 km de Chapadão do Sul, região norte de Mato Grosso do Sul.

"A terceira divisão goiana está infestada, a segunda também. Nesses momentos o que pesa é o financeiro, e  sempre acontece nas horas em que os salários estão atrasados e a família está precisando", falou. 

O ex-meio campista alegou que ganhava cerca de R$ 6 mil quando foi abordado por um cambista na Indonésia.

"Me mandou mensagem, perguntando se eu poderia fazer um favor pra ele e que eu ganharia uma certa quantia em dinheiro", disse Marcos. Segundo ele, toda a questão foi comunicada diretamente ao seu agente que negou qualquer contato de aliciamento.

"Nem falamos em valores, neguei na hora", afirmou. De acordo com o ex-jogador, a decisão pesa muito no bolso de quem adere a esse tipo de manipulação. "A maioria vai pelo bolso, buscando dinheiro fácil e rápido, às vezes quantias três vezes maiores do que um mês de trabalho", finalizou. Atualmente Marcos Silva se dedica ao futebol amador e aos campeonatos de várzea.  

A Operação 

O processo investigativo teve início em fevereiro deste ano, após o presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, denunciar um suposto esquema de manipulação em resultados, envolvendo  Marcos Vinicius Alves Barreira, conhecido como "Romário", então jogador do clube goiano.

Nesta segunda-feira (15), a Procuradoria-Geral do STJD pediu que oito jogadores envolvidos nas investigações  fossem suspensos preventivamente. Decisão a ser julgada por Otávio Noronha. Eduardo Bauermann - Santos;  Moraes - Ex-Juventude; Gabriel Tota - Ex-Juventude; Paulo Miranda - Ex-Juventude; Igor Cariús - Ex-Cuiabá; Matheus Phillipe - Ex-Sergipe; Fernando Neto - Ex-Operário e Kevim Lomónaco - Red Bull Bragantino, são os nomes. 

Alison Silva/CorreioDoEstado










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