Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
O número de empregos formais cresceu 24% de janeiro a setembro deste ano em relação ao mesmo período do ano passado.
Nos nove primeiros meses de 2024 foram gerados mais de 1,981 milhão de postos de trabalho formais, aqueles com carteira assinada.
Segundo os dados do novo Caged, só em setembro, foram mais de 247 mil novos postos de trabalho formal.
No mesmo período do ano passado, foram criados 204 mil empregos.
Os números foram divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Já o estoque, ou seja, o número total de trabalhadores atuando com carteira assinada no país chega a 47,5 milhões de empregados formais, o maior número da série histórica, desde 2002.
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, avalia que 2024 vai fechar com 2 milhões de novos postos de trabalho criados.
Somente o setor agropecuário teve queda no número de empregados em setembro, de menos 2 mil pessoas.
Mas no ano, o setor acumula mais de 81 mil contratados.
O setor de serviços continua em alta com 128 mil novos contratados em setembro; seguido da indústria, 59 mil; e do comércio 44 mil.
A construção civil chegou a 17 mil novos empregados.
Todos os estados registraram crescimento do emprego formal em setembro, com destaque para as regiões Nordeste com 0,98% positivo; e Norte, 0,66%.
O salário médio de contratação teve leve queda em relação ao mês de agosto, ficando em R$ 2.238.
Mas os valores ainda são diferentes entre homens e mulheres.
Eles foram contratados por, em média, R$ 2.250, e elas por R$ 2.033.
Durante a coletiva para divulgação dos dados do Caged, o ministro Luiz Marinho comentou ainda sobre a especulação de que o governo pode alterar benefícios dos trabalhadores, como abono salarial e seguro desemprego.
Luiz Marinho reforçou que não existe essa proposta em discussão no governo e quem nem foi consultado sobre esse tema.
Os ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento vem debatendo propostas de alterações em políticas públicas para que o país cumpra as metas do arcabouço fiscal.
Mas, até o momento, nenhuma medida foi oficializada.
Gésio Passos/RádioNacional-Brasília
Edição: Bianca Paiva / Liliane Farias