Como parte da agenda de atividades do “Outubro Rosa”, o Ministério da Saúde lançou a campanha “Mulher: seu corpo, sua vida”.
O objetivo é mobilizar e orientar as brasileiras sobre os cuidados necessários e a importância da prevenção e do diagnóstico precoce dos cânceres de mama e de colo do útero.
A iniciativa ressalta a necessidade do autocuidado e da busca por orientação médica.
Aos 37 anos, durante exames de rotina, a jornalista Raquel Júnia descobriu um caroço na mama e se viu envolta em sentimentos e questionamentos.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) os tumores de mama são o tipo mais frequente em mulheres. O câncer de pele é o segundo na lista.
A doença tem sido objeto de pesquisa em vários países, resultando em novas descobertas. Além das características biológicas, começaram a ser observadas diferenças em relação à raça e à cor da pele.
No Brasil, um estudo recente desenvolvido no INCA apresenta um recorte racial. Segundo a bióloga Sheila Coelho, pesquisadora do Instituto e autora do estudo, mulheres negras apresentam um aumento mais expressivo das taxas de morte pela doença.
Iniciado em 2022, o estudo também investiga fatores como ancestralidade e dificuldade de acesso aos serviços de saúde.
Segundo especialistas, um nódulo ou outro sintoma suspeito nas mamas deve ser investigado para confirmar se é ou não câncer.
Para a investigação, estão disponíveis exames clínicos e de imagem, como mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética.
Prevenção, diagnóstico e tratamento estão disponíveis gratuitamente na rede do SUS, o Sistema Único de Saúde.
Edição:Vitória Rangel / L Pedrosa
Solimar Luz/RádioNacional-RJ