Loc: No brasil, as Hepatites A, B e C são as mais comuns.
No caso dos tipos B e C, o maior risco de contaminação é pelo sangue, por isso a recomendação da médica Liliana Mendes, membro da Sociedade Brasileira de Hepatologia, é não compartilhar objetos cortantes.
Sonora:
Os métodos de prevenção mais eficazes para evitar as Hepatites virais crônicas, ou seja, B e C, que causam cirrose e câncer de fígado são, é evitar compartilhar materiais pérfuro cortante. Então, por exemplo, o alicate de unha, o barbeador, a escova de dente são de uso individual. também o sexo deve ser feito de forma protegida, né, o uso de preservativo para evitar transmissão sexual, que é mais importante na Hepatite B, mas também é possível na Hepatite C.
Loc: Já a transmissão da hepatite tipo A é por via fecal-oral, o que ocorre quando há contato entre fezes e a boca.
Segundo o Ministério da Saúde, somente em 2023 houve um aumento de 56 por cento nos casos da doença.
A médica Liliana explica quais são os possíveis motivos para esse cenário.
Sonora:
'Muitos jovens cresceram em áreas urbanas, de saneamento adequado e não foram expostas ao vírus da Hepatite A nas idades de infância. E essas pessoas cresceram sem proteção e são mais expostas na fase adulta a terem Hepatites mais graves quando entram em contato com o vírus. Com alimentos contaminados com vírus de Hepatite A. Esses alimentos geralmente são peixes, cruz, ou folhas, frutas, verduras, que não são lavadas adequadamente. Então, às vezes, suco, né, que é tomado na rua com essa água que não é muito bem tratada. A Hepatite A no adulto, ela pode ser grave, ela pode ser necessário que o paciente tenha a indicação de um transplante de fígado'.
Loc: Vale lembrar que tanto para a Hepatite tipo B, quanto para o A, existem vacinas disponíveis no SUS.
Já a hepatite C não tem vacina, mas é possível se previnir seguindo as dicas da Doutora e o SUS possuem tratamento com antivirais de ação direta, medicamentos que proporcionam cura em mais de 95 por cento dos casos.
Larissa Lago/MaisNews-Brasília