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Banco Central baixa taxa Selic para 10,5% ao ano; ouça:

Diretores indicados pelo governo Lula votaram por um corte de meio ponto percentual

Publicada em 14/05/2024 às 19:15h

por Redação


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Fachada do Banco Central do Brasil  (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

Uma disputa entre o risco de perder credibilidade no combate à inflação e o custo à reputação do Copom por não seguir as sinalizações sobre os juros marcou a última reunião do comitê, nos dias 7 e 8 de maio.

O Banco Central divulgou nesta terça-feira (14) a ata da reunião que baixou a taxa Selic, referência para os juros cobrados no país, para 10,5% ao ano.

Foram cinco votos a favor da redução de 0,25 ponto percentual: dos diretores mais antigos e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Para eles, houve piora nos cenários avaliados. Então, mais importante do que o eventual custo de não seguir a indicação dada na reunião anterior, é o risco de perda de credibilidade no combate à inflação.

Do outro lado, os quatro diretores indicados pelo governo Lula votaram por um corte de meio ponto percentual.

Eles questionaram se o cenário econômico foi tão diferente do esperado a ponto de valer o custo de não seguir a indicação sobre os juros. Isso poderia reduzir o poder das comunicações formais do Copom.

O economista e professor da UnB, Cesar Bergo, explica que essa indicação dos próximos passos, que tem nome difícil em inglês, forward guidance, é um mecanismo de transparência sobre as intenções futuras.

"E a ata que foi publicada no dia 26 de março dava a entender que o Banco Central iria manter um corte na mesma magnitude de que vinha sendo. Talvez não garantisse as próximas reuniões. Mas nessa última, tudo indicava, pelo guidance, que o Banco Central iria adotar uma política de corte de 0,5%. Porque isso ajuda a orientar as expectativas do mercado e dos agentes econômicos, influenciando as decisões de gastos e investimentos das empresas e das pessoas". 

Para o professor de Economia da Universidade Federal de Minas Gerais, Mauro Sayar, os dois pontos de vista são razoáveis.

"É um debate basicamente sobre reputação. Mas nenhum desses grupos deixou de observar que o cenário é mais cauteloso, exige mais cuidado do que em reuniões anteriores. Eu acho que as explicações foram bem dadas e são bastante razoáveis". 

Na ata, o Comitê destacou a importância de uma política fiscal confiável e da sustentabilidade da dívida para tranquilizar as expectativas sobre a inflação.

Gabriel Brum/RádioNacional-Brasília










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