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Governo vê chances de 'seca severa' em 2024 com continuidade do El Niño

O governo considera o El Niño que impactou o planeta em 2023 como mais agressivo do que o mesmo fenômeno em 1997

Publicada em 10/11/2023 às 13:05h

por Redação


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Uma \"bolha de calor\" será responsável pelas temperaturas altas previstas para os próximos dias  (Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado)

Uma análise do governo federal aponta como altas as chances do "super El Niño" continuar a impactar o clima no Brasil em 2024. A previsão foi apresentada nesta quinta-feira (9) pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudanças do Clima.

O governo considera o El Niño que impactou o planeta em 2023 como mais agressivo do que o mesmo fenômeno em 1997. 

São previstas mais secas, maior vulnerabilidade a incêndios e maior risco de desmatamento devido à degradação florestal. Segundo André Lima, secretário extraordinário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial da pasta, as queimadas reincidentes em uma região podem fazer com áreas de floresta sejam eliminadas mais rapidamente, já que não há tempo para a recuperação. 

Ministério diz considerar cenário para os planos contra o desmatamento da Amazônia em 2024. Hoje, dados do Prodes apontaram que, entre janeiro e julho deste ano, houve uma redução de 42% no desmatamento da Amazônia. No cenário anual (entre agosto de 2022 e julho de 2023), a taxa é de 22,3%. 

"Há uma chance de risco com certeza. El Niño é risco de preocupação, por isso estamos agindo preventivamente já para 2024. Uma coisa é você ter ação de gravidade como esta somado a ações ilegais sem que você esteja devidamente preparado e, de forma proativa, fazendo enfrentamento do problema", declarou Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudanças do Clima.

Mais uma onda de calor é prevista para a semana

As temperaturas devem passar de 45° C em várias cidades, afirma o MetSul. Assim como nas ondas vividas nos meses de setembro e outubro, uma "bolha de calor" será responsável pelas temperaturas altas previstas para os próximos dias. Também chamado de "cúpula de calor", o fenômeno é formado sob uma área de alta pressão -também conhecida como anticiclone- que mantém o ar "preso" dentro dela e parado sobre uma região.

Centro-Oeste e Sudeste mais afetados. Mais próximos a essa cúpula de calor, o Centro-Oeste e parte do Sudeste devem marcar as maiores temperaturas. O calor mais extremo atingirá inicialmente áreas dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e também do interior de São Paulo. Já a partir do final de semana, a massa de ar quente alcançará mais áreas.

Segundo a MetSul, a partir de sábado (11), as temperaturas máximas vão passar dos 40º C em diversas cidades. O Centro-Oeste, o interior de São Paulo e pontos de Minas Gerais podem ter cidades com máximas de 42º C a 44º C, com algumas delas podendo atingir 45º C a 46º C ou mais. Cuiabá, por exemplo, pode ter máximas ao redor de 45º C. Já na capital paulista, assim como em Belo Horizonte (MG), os termômetros poderão alcançar até 36º C ou 37º C.

FolhaPress










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